Summary: | Este artigo procura abordar as possíveis relações de identidade na música colonial de Minas Gerais a partir de observações e estudos históricos e estilísticos. Da mesma forma, propõe-se que essa identidade possa ser expansiva, a partir da organização social, da religiosidade e principalmente das funcionalides sonoras para o estabelecimento do culto e das festividades em torno da religião. Destaca-se também dois outros aspectos: a mestiçagem como resultado do povoamento e a organização religiosa em torno das irmandades, característica marcante na sociedade de Minas Gerais. Ao mesmo tempo, procura caracterizar as solenidades festivas como momentos de encontro e de estabilidade social, confluindo patra uma identidade desejada e um mundo imaginável. Nesse contexto, as diferenças são utópicas, mas as identidades se tornam reais para o continuum social.
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