DUPLA INFLUÊNCIA E DUPLA PROJEÇÃO ENTRE GLOBAL E LOCAL: O “CASO MARIANA” E A (IR)RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS DE MINERAÇÃO

O artigo visa analisar a dupla influência do global no local em face das relações estreitas e ambíguas entre a economia e o direito, bem como demonstrar a dupla projeção do local no global, seja pela ótica da (ir)responsabilidade das empresas transnacionais envolvidas no caso Mariana, quanto pelo ma...

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Bibliographic Details
Main Authors: Jânia Maria Lopes Saldanha, Clara Rossatto Bohrz
Format: Article
Language:English
Published: Homa - Human Rights and Business Centre 2018-07-01
Series:Homa Publica
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufjf.br/index.php/HOMA/article/view/30567/20561
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spelling doaj-4a86d803a6d344c0a1faebfbaffbd4f22021-08-02T14:46:22ZengHoma - Human Rights and Business CentreHoma Publica2526-07742018-07-01202DUPLA INFLUÊNCIA E DUPLA PROJEÇÃO ENTRE GLOBAL E LOCAL: O “CASO MARIANA” E A (IR)RESPONSABILIDADE SOCIAL DAS EMPRESAS DE MINERAÇÃOJânia Maria Lopes SaldanhaClara Rossatto BohrzO artigo visa analisar a dupla influência do global no local em face das relações estreitas e ambíguas entre a economia e o direito, bem como demonstrar a dupla projeção do local no global, seja pela ótica da (ir)responsabilidade das empresas transnacionais envolvidas no caso Mariana, quanto pelo mapeamento de violações de direitos humanos da Vale S.A no mundo. O método de abordagem utilizado é o dialético e o de procedimento é o bibliográfico e documental, dando-se ênfase a relatórios e documentos de grupos de pesquisa e organizações da sociedade civil. Dentre as conclusões, verificou-se que os interesses político-econômicos contribuíram para a má-atuação do Estado antes e a após a tragédia – da elaboração do Novo Código de Mineração ao acordo firmado extrajudicialmente entre as empresas e o governo para a indenização e amparo das vítimas. Contudo, a tragédia brasileira apenas reflete o ápice da irresponsabilidade social da Vale em relação a outros focos de resistência no mundo, destacadamente Chile, Moçambique e Canadá. Por fim, os mecanismos privados de proteção aos direitos humanos - a exemplo dos códigos de conduta mostram-se frágeis - os mecanismos nacionais insuficientes, e a necessidade de ascensão das transnacionais a sujeitos de direito internacional público, urgente.https://periodicos.ufjf.br/index.php/HOMA/article/view/30567/20561responsabilidade social corporativamarianamineração
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description O artigo visa analisar a dupla influência do global no local em face das relações estreitas e ambíguas entre a economia e o direito, bem como demonstrar a dupla projeção do local no global, seja pela ótica da (ir)responsabilidade das empresas transnacionais envolvidas no caso Mariana, quanto pelo mapeamento de violações de direitos humanos da Vale S.A no mundo. O método de abordagem utilizado é o dialético e o de procedimento é o bibliográfico e documental, dando-se ênfase a relatórios e documentos de grupos de pesquisa e organizações da sociedade civil. Dentre as conclusões, verificou-se que os interesses político-econômicos contribuíram para a má-atuação do Estado antes e a após a tragédia – da elaboração do Novo Código de Mineração ao acordo firmado extrajudicialmente entre as empresas e o governo para a indenização e amparo das vítimas. Contudo, a tragédia brasileira apenas reflete o ápice da irresponsabilidade social da Vale em relação a outros focos de resistência no mundo, destacadamente Chile, Moçambique e Canadá. Por fim, os mecanismos privados de proteção aos direitos humanos - a exemplo dos códigos de conduta mostram-se frágeis - os mecanismos nacionais insuficientes, e a necessidade de ascensão das transnacionais a sujeitos de direito internacional público, urgente.
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