Inclusão de alunos com implante coclear: a visão dos professores

<p class="Default"><a>http://dx.doi.org/10.5902/1984686X14784</a></p><p class="Default">Este artigo aborda a educação dos alunos surdos submetidos à cirurgia de implante coclear matriculados em escolas públicas do Município do Rio de Janeiro. Os rece...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Juliana Pêgas Costa, Celeste Azulay Kelman, Adriana Ramos Silva Góes
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) 2015-05-01
Series:Revista Educação Especial
Subjects:
Online Access:http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/educacaoespecial/article/view/14784
Description
Summary:<p class="Default"><a>http://dx.doi.org/10.5902/1984686X14784</a></p><p class="Default">Este artigo aborda a educação dos alunos surdos submetidos à cirurgia de implante coclear matriculados em escolas públicas do Município do Rio de Janeiro. Os recentes avanços tecnológicos têm contribuído para o surgimento de uma nova especificidade a ser considerada no contexto da inclusão escolar. A orientação linguística para o aluno com implante coclear envolve a promoção da língua falada, ao contrário dos demais estudantes surdos que, obedecendo ao Decreto 5.626/05, tem a inclusão da língua brasileira de sinais - Libras como sua primeira língua (L1) e o português, na modalidade escrita, como sua segunda língua (L2). Embora também possa usar a Libras e, portanto, precisar de intérprete, este necessita de adaptações bastante diferenciadas. Os dados foram coletados a partir de entrevistas semiestruturadas com sete professores de diferentes escolas. A partir dos resultados, observa-se que, além da ausência do sistema de Frequência Modular Pessoal (FM) nestas escolas, ainda há desconhecimento por parte dos profissionais em relação às consequências de um implante e adequações a serem realizadas no processo de ensino, o que prejudica de maneira significativa o cotidiano escolar deste grupo. Resultados nos mostram que alguns dos alunos implantados também frequentam a sala de recursos, aprendendo língua de sinais. Alguns deles, inclusive, têm a preferência pelo uso dessa língua.</p>
ISSN:1808-270X
1984-686X