Turismo. espaço e paisagem: leituras do ambiente urbano

A Ilha de Santa Catarina, nos últimos anos, tem sido palco de um significativo crescimento na sua ocupação, fato que contribui para a degradação do seu ambiente e paisagem, rendendo ensejo a questionamentos a respeito de possíveis inadequações constantes do Plano Diretor que rege precitada ocupação....

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Caroline P. Nunes, Alina G. Santiago, Jorge H. Rebollo Squera
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de São Paulo 2007-12-01
Series:Paisagem e Ambiente
Online Access:http://www.revistas.usp.br/paam/article/view/85674
Description
Summary:A Ilha de Santa Catarina, nos últimos anos, tem sido palco de um significativo crescimento na sua ocupação, fato que contribui para a degradação do seu ambiente e paisagem, rendendo ensejo a questionamentos a respeito de possíveis inadequações constantes do Plano Diretor que rege precitada ocupação. Através desse estudo, pretende-se avaliar se realmente existem incorreções, bem como indicar um caminho para a sua melhor adequação. Foram utilizados cálculos de densidades demográficas, baseados nos índices de densidades demográficas definidas no Plano Diretor de Florianópolis/SC. Excluídas as áreas de APL (área com maiores restrições quanto à ocupação) obtém-se a previsão de 1.269.782,678 habitantes na Ilha. Assim, a densidade demográfica média do território destinado à ocupação é 78,8 hab/ha. O primeiro resultado obtido indica um grande número de habitantes, bem mais alto ao existente hoje. Porém, o segundo resultado sugere uma densidade demográfica baixa para o território de forma geral, quadro que mostra o conflito com a situação existente. A Ilha hoje, mesmo possuindo um número relativamente menor habitantes do que a previsão do Plano Diretor, já sofre com os efeitos de uma saturação populacional. Verifica-se, dessa forma, que a densidade demográfica média calculada não condiz com a realidade. O território da Ilha com seu relevo irregular, ecossistemas frágeis e diversificados, e limites impostos pela própria insularidade, requer um estudo particularizado e detalhado, considerando as demandas ambientais locais e culturais.
ISSN:0104-6098
2359-5361