Summary: | Arturo. Revista de Artes Abstractas despontou, com gestos vanguardistas, no campo artístico portenho, no verão de 1944. Artistas e poetas unidos buscavam fixar significados e constituir uma plataforma de ação estética transformadora que envolvesse um projeto internacionalista. Esse posicionamento, que se entendia como avançado, implicava uma atuação protagonista em uma leitura revolucionária da história. Em meados dos anos 1940, parecia que o presente atroz transformar-se-ia brevemente em um mundo utópico. A mudança seria total e a superação das estruturas burguesas permitiria eliminar a separação entre arte e vida. Esses artistas se encontravam, se entendiam... constituindo um (pequeno) núcleo isolado e precursor que inscrevia seus valores em um espaço cultural ampliado. A revista inventava a forma do novo.
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