O trabalho do assistente social na saúde mental: a experiência dos CAPSIII/CERSAMs de Minas Gerais (Brasil)
Este artigo apresenta dados parciais da nossa pesquisa de doutorado sobre o trabalho dos Assistentes Sociais nos serviços substitutivos ao manicômio, no estado de Minas Gerais (Brasil), especificamente nos Centros de Atenção Psicossocial – CAPS III. O objetivo principal com esta pesquisa foi identi...
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2019-12-01
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doaj-48fab63a8260455db3bf98a00988f5e72021-06-26T11:42:41ZengUniversidad de GranadaGlobal Social Work2013-67572019-12-0191710.30827/tsg-gsw.v9i17.91818600O trabalho do assistente social na saúde mental: a experiência dos CAPSIII/CERSAMs de Minas Gerais (Brasil)Cristiane Silva-Tomaz0Universidade Federal de Ouro Preto Este artigo apresenta dados parciais da nossa pesquisa de doutorado sobre o trabalho dos Assistentes Sociais nos serviços substitutivos ao manicômio, no estado de Minas Gerais (Brasil), especificamente nos Centros de Atenção Psicossocial – CAPS III. O objetivo principal com esta pesquisa foi identificar e problematizar o trabalho realizado pelos Assistentes Sociais na saúde mental, a partir da forma como estes profissionais captam seu exercício profissional. Assim, identifica e problematiza a intervenção profissional nesta área, a fim de apreender se esses profissionais incorporam, ou não, o pensamento crítico-dialético e se isso viabiliza ou não uma intervenção profissional crítica nos rumos aludidos pelo atual Projeto Profissional crítico do Serviço Social. Foi possível verificar como a incorporação da função de “Técnico de Referência” gera relativa subordinação do trabalho dos Assistentes Sociais a esta função genérica e inespecífica, cuja atuação caracteriza-se por ser individualizante e subjetivista, demandando dos Assistentes Sociais conhecimentos específicos em psicanálise e psicopatologia, o que contraria a atual direção social do Projeto Profissional Crítico do Serviço Social brasileiro, construído no acúmulo do debate profissional dos últimos 40 anos. https://revistaseug.ugr.es/index.php/tsg/article/view/9181Serviço Socialsaúde mentaltrabalho do Assistente Socialtécnico de referênciapensamento crítico-dialético |
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Este artigo apresenta dados parciais da nossa pesquisa de doutorado sobre o trabalho dos Assistentes Sociais nos serviços substitutivos ao manicômio, no estado de Minas Gerais (Brasil), especificamente nos Centros de Atenção Psicossocial – CAPS III. O objetivo principal com esta pesquisa foi identificar e problematizar o trabalho realizado pelos Assistentes Sociais na saúde mental, a partir da forma como estes profissionais captam seu exercício profissional. Assim, identifica e problematiza a intervenção profissional nesta área, a fim de apreender se esses profissionais incorporam, ou não, o pensamento crítico-dialético e se isso viabiliza ou não uma intervenção profissional crítica nos rumos aludidos pelo atual Projeto Profissional crítico do Serviço Social. Foi possível verificar como a incorporação da função de “Técnico de Referência” gera relativa subordinação do trabalho dos Assistentes Sociais a esta função genérica e inespecífica, cuja atuação caracteriza-se por ser individualizante e subjetivista, demandando dos Assistentes Sociais conhecimentos específicos em psicanálise e psicopatologia, o que contraria a atual direção social do Projeto Profissional Crítico do Serviço Social brasileiro, construído no acúmulo do debate profissional dos últimos 40 anos.
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