Reformulating the commons Reformulando a teoria sobre o uso comum de recursos

The western hemisphere is richly endowed with a diversity of natural resource systems that are governed by complex local and national institutional arrangements that have not, until recently, been well understood. While many local communities that possess a high degree of autonomy to govern local re...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Elinor Ostrom
Format: Article
Language:English
Published: Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ambiente e Sociedade (ANPPAS) 2002-06-01
Series:Ambiente & Sociedade
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-753X2002000100002
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description The western hemisphere is richly endowed with a diversity of natural resource systems that are governed by complex local and national institutional arrangements that have not, until recently, been well understood. While many local communities that possess a high degree of autonomy to govern local resources have been highly successful over long periods of time, others fail to take action to prevent overuse and degradation of forests, inshore fisheries, and other natural resources. The conventional theory used to predict and explain how local users will relate to resources that they share makes a uniform prediction that users themselves will be unable to extricate themselves from the tragedy of the commons. Using this theoretical view of the world, there is no variance in the performance of self-organized groups. In theory, there are no self-organized groups. Empirical evidence tells us, however, that considerable variance in performance exists and many more local users self-organize and are more successful than it is consistent with the conventional theory . Parts of a new theory are presented here.<br>O hemisfério ocidental herdou uma rica diversidade de sistemas de recursos naturais governados por acordos institucionais locais e nacionais que, até hoje, não foram bem compreendidos. Entretanto, muitas comunidades locais que possuem um alto grau de autonomia para administrar seus recursos vêm, com o passar dos anos, obtendo muito sucesso. Outras comunidade não agem para prevenir o uso excessivo e a degradação das florestas, dos locais de pesca costeira e de outros recursos naturais. A teoria convencional, empregada para predizer e explicar de que modo os usuários locais vão se relacionar com os recursos que compartilham, faz uma única predição, a de que eles não poderão se liberar da tragédia das comunidades. Segundo esta teoria, não existe uma variação no desempenho dos grupos auto-organizados. Teoricamente, nem existem grupos auto-organizados. Contudo, a evidência empírica mostra que o desempenho das comunidades varia de maneira considerável, e um número cada vez maior de usuários locais têm se auto-organizado e obtido mais sucesso do que a teoria convencional propõe. Apresentamos aqui partes de uma nova teoria.
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