Influência da autoestima, da regulação emocional e do gênero no bem-estar subjetivo e psicológico de adolescentes

INTRODUÇÃO: A literatura científica tem evidenciado que a autoestima e a capacidade de regulação emocional estão presentes em vários quadros psicopatológicos, contudo a influência dessas variáveis no bem-estar tem sido pouco estudada teórica e empiricamente. OBJETIVO: Pretende-se analisar a relação...

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Main Authors: Teresa Freire, Dionísia Tavares
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 2011-01-01
Series:Archives of Clinical Psychiatry
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832011000500003&lng=en&tlng=en
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spelling doaj-48bd1299119e4e4897dbc53e9922dac72020-11-24T23:09:56ZengUniversidade de São PauloArchives of Clinical Psychiatry1806-938X2011-01-0138518418810.1590/S0101-60832011000500003S0101-60832011000500003Influência da autoestima, da regulação emocional e do gênero no bem-estar subjetivo e psicológico de adolescentesTeresa Freire0Dionísia Tavares1Universidade do MinhoUniversidade do MinhoINTRODUÇÃO: A literatura científica tem evidenciado que a autoestima e a capacidade de regulação emocional estão presentes em vários quadros psicopatológicos, contudo a influência dessas variáveis no bem-estar tem sido pouco estudada teórica e empiricamente. OBJETIVO: Pretende-se analisar a relação dessas variáveis com o bem-estar subjetivo (satisfação com a vida) e com o bem-estar psicológico (felicidade e significado). Pretende-se, ainda, verificar a capacidade de predição do gênero, da autoestima e das estratégias de regulação emocional (supressão emocional e reavaliação cognitiva) nos diferentes componentes do bem-estar. MÉTODOS: Participaram do estudo 216 adolescentes de uma população normativa de ambos os sexos. Foram administrados, a todos os participantes, quatro instrumentos para avaliar a autoestima, a capacidade de regulação emocional, o bem-estar subjetivo e psicológico. RESULTADOS: A supressão emocional correlacionou-se negativamente com todas as medidas de bem-estar, enquanto a reavaliação cognitiva evidenciou correlação positiva mais significativa com os níveis de felicidade. A autoestima revelou correlação positiva forte com a satisfação com a vida e maior capacidade de predição do bem-estar do que as estratégias de regulação emocional. CONCLUSÃO: A autoestima revela ser uma variável importante na promoção do bem-estar dos adolescentes, assumindo-se como elemento fundamental numa intervenção clínica positiva e preventiva.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832011000500003&lng=en&tlng=enBem-estarfelicidadeautoestimaregulação emocionaladolescência
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