Violência contra a criança: indicadores dermatológicos e diagnósticos diferenciais Child abuse: skin markers and differential diagnosis
As denúncias de abuso contra a criança têm sido frequentes e configuram grave problema de saúde pública. O tema é desconfortável para muitos médicos, seja pelo treinamento insuficiente, seja pelo desconhecimento das dimensões do problema. Uma das formas mais comuns de violência contra a criança é o...
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Sociedade Brasileira de Dermatologia
2011-06-01
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Series: | Anais Brasileiros de Dermatologia |
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doaj-48a5dd8ecb964cf599cd55b7ce5fd6b52020-11-24T23:42:36ZengSociedade Brasileira de DermatologiaAnais Brasileiros de Dermatologia0365-05961806-48412011-06-0186352753610.1590/S0365-05962011000300015Violência contra a criança: indicadores dermatológicos e diagnósticos diferenciais Child abuse: skin markers and differential diagnosisRoberta Marinho Falcão GondimDaniel Romero MuñozValeria PetriAs denúncias de abuso contra a criança têm sido frequentes e configuram grave problema de saúde pública. O tema é desconfortável para muitos médicos, seja pelo treinamento insuficiente, seja pelo desconhecimento das dimensões do problema. Uma das formas mais comuns de violência contra a criança é o abuso físico. Como órgão mais exposto e extenso, a pele é o alvo mais sujeito aos maustratos. Equimoses e queimaduras são os sinais mais visíveis. Médicos (pediatras, clínicos-gerais e dermatologistas) costumam ser os primeiros profissionais a observar e reconhecer sinais de lesões não acidentais ou intencionais. Os dermatologistas podem auxiliar na distinção entre lesões traumáticas intencionais, acidentais e doenças cutâneas que mimetizam maus-tratos<br>Reports of child abuse have increased significantly. The matter makes most physicians uncomfortable for two reasons: a) Little guidance or no training in recognizing the problem; b - Not understanding its true dimension. The most common form of child violence is physical abuse. The skin is the largest and frequently the most traumatized organ. Bruises and burns are the most visible signs. Physicians (pediatricians, general practitioners and dermatologists) are the first professionals to observe and recognize the signs of intentional injury. Dermatologists particularly, can help distinguish intentional injury from accidental, or from skin diseases that mimic maltreatmenthttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0365-05962011000300015ContusõesEquimoseQueimadurasViolência domésticaViolência sexualBurnsContusionsEcchymosisDomestic violenceSexual violence |
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Roberta Marinho Falcão Gondim Daniel Romero Muñoz Valeria Petri |
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