Summary: | O presente artigo estuda o deslocamento da escritora guadalupense Maryse Condé à África, tomando como objeto literário duas autobiografias da autora: Le coeur à rire et à pleurer (1999) e La vie sans fards (2012). Consideramos o deslocamento retratado nestas obras para além do físico e espacial, das diásporas negras. Encontrase, também, um deslocamento afetivo e identitário representado no seu interesse inicial pelo movimento da negritude, na África mítica e no diálogo com o pensamento anticolonialista crescente no século XX. Para o aporte crítico e teórico, apoiamonos nos/as autores/as Aimé Césaire, Frantz Fanon, Édouard Glissant, Eurídice Figueiredo, Grada Kilomba, dentre outros/as.
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