Dialogando com narrativas digitais e aprendizagens nos terreiros de candomblé
Este ensaio tem o objetivo de propor um diálogo entre narrativas digitais e aprendizagens em terreiros de Candomblé por meio da apresentação e discussão de dois casos. O eixo da análise recai sobre as diversas redes educativas que se entrelaçam cotidianamente nos terreiros de Candomblé, ultrapass...
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Sergipe
2014-12-01
|
Series: | Revista Tempos e Espaços em Educação |
Online Access: | https://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/3450 |
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doaj-476b0a03fa1f433f9be2997fb6a4fb652020-11-25T02:22:52ZporUniversidade Federal de SergipeRevista Tempos e Espaços em Educação2358-14252014-12-0100455210.20952/revtee.v0i0.34502758Dialogando com narrativas digitais e aprendizagens nos terreiros de candombléMáira Conceição Alves PereiraStela Guedes CaputoEste ensaio tem o objetivo de propor um diálogo entre narrativas digitais e aprendizagens em terreiros de Candomblé por meio da apresentação e discussão de dois casos. O eixo da análise recai sobre as diversas redes educativas que se entrelaçam cotidianamente nos terreiros de Candomblé, ultrapassando os seus limites físicos e alcançando o ciberespaço, entendido como um espaço desterritorializante, sem controle centralizado e que existe em potência em um hipertexto mundial interativo, por meio de diversas narrativas digitais. Redes educativas nos formam com processos pedagógicos específicos e nelas nos modificamos, contribuindo para as mudanças que se processam em fluxo e cotidianamente. Os cotidianos representam um local de produção e recriação de conhecimentos e significações. As aprendizagens nos terreiros acontecem tradicionalmente de forma oral. Com o advento da internet e das novas tecnologias da informação e da comunicação, esses saberes podem se espalhar indefinidamente, constituindo novas redes educativas. Como essas narrativas digitais alteram e recriam os cotidianos nos terreiros? De que formas os adeptos do Candomblé atuam sobre essas narrativas, produzindo-as, discutindo-as e modificando-as? Essas são algumas questões que foram discutidas neste ensaio. Para tanto, foram mapeados rastros dessas narrativas digitais em ambos os casos apresentados com o dispositivo da observação participante de candomblecistas em páginas específicas no Facebook, bem como por meio de entrevistas online e presenciais. Os principais parceiros intelectuais são autores que pesquisam a cibercultura, as redes educativas e os cotidianos nos terreiros. Palavras-chave: Candomblé; narrativas digitais; redes edhttps://seer.ufs.br/index.php/revtee/article/view/3450 |
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Este ensaio tem o objetivo de propor um diálogo entre narrativas
digitais e aprendizagens em terreiros de Candomblé por meio da
apresentação e discussão de dois casos. O eixo da análise recai
sobre as diversas redes educativas que se entrelaçam cotidianamente nos terreiros de Candomblé, ultrapassando os seus limites físicos e alcançando o ciberespaço, entendido como um espaço desterritorializante, sem controle centralizado e que existe
em potência em um hipertexto mundial interativo, por meio de
diversas narrativas digitais. Redes educativas nos formam com
processos pedagógicos específicos e nelas nos modificamos,
contribuindo para as mudanças que se processam em fluxo e cotidianamente. Os cotidianos representam um local de produção
e recriação de conhecimentos e significações. As aprendizagens
nos terreiros acontecem tradicionalmente de forma oral. Com o
advento da internet e das novas tecnologias da informação e da
comunicação, esses saberes podem se espalhar indefinidamente, constituindo novas redes educativas. Como essas narrativas
digitais alteram e recriam os cotidianos nos terreiros? De que
formas os adeptos do Candomblé atuam sobre essas narrativas,
produzindo-as, discutindo-as e modificando-as? Essas são algumas questões que foram discutidas neste ensaio. Para tanto, foram mapeados rastros dessas narrativas digitais em ambos os casos apresentados com o dispositivo da observação participante
de candomblecistas em páginas específicas no Facebook, bem
como por meio de entrevistas online e presenciais. Os principais
parceiros intelectuais são autores que pesquisam a cibercultura,
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