O maciço alcalino de Tunas, PR: novos dados geocronológicos

A intrusão de Tunas, de forma alongada para NW-SE e ocupando área de 22 km², ocorre a aproximadamente 80 km da cidade de Curitiba e está encaixada em terrenos metavulcanossedimentares pré-cambrianos do Grupo Açungui. Cinco estruturas vulcânicas de contorno subcircular são reconhecidas. Do ponto de...

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Main Authors: Oswaldo Siga Júnior, Celso de Barros Gomes, Kei Sato, Cláudia Regina Passarelli
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 2007-10-01
Series:Geologia USP. Série Científica
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.usp.br/guspsc/article/view/27436
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description A intrusão de Tunas, de forma alongada para NW-SE e ocupando área de 22 km², ocorre a aproximadamente 80 km da cidade de Curitiba e está encaixada em terrenos metavulcanossedimentares pré-cambrianos do Grupo Açungui. Cinco estruturas vulcânicas de contorno subcircular são reconhecidas. Do ponto de vista petrográfico, o maciço consiste principalmente em sienitos e álcali sienitos, com presença subordinada de gabros alcalinos, essexitos, sienogabros e sienodioritos; pequenos diques, de formação tardia e natureza sienítica, e brechas magmáticas estão também presentes. Idades K-Ar obtidas anteriormente (valor médio de 82,2 Ma) indicam que as rochas de Tunas são do Cretáceo Superior. Neste trabalho são apresentadas novas determinações,utilizando-se do método U-Pb em cristais de zircão de rochas sieníticas (ID-TIMS, 82,7 ± 0,7 Ma; SHRIMP, 84,7 ± 1,2 Ma),que confirmam essa idade e permitem colocar Tunas no grupo de intrusões alcalinas do Cretáceo Superior associadas tectonicamente com o Lineamento São Jerônimo-Curiúva, uma feição estrutural ligada ao Arco de Ponta Grossa, de orientação NW-SE, na região Sudeste do Brasil.
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