Hiperplasia angiolinfoide com eosinofilia: um caso raro em cavidade oral

Resumo A hiperplasia angiolinfoide com eosinofilia (HALE) é considerada uma lesão vascular benigna rara que acomete, principalmente, o tecido cutâneo e subcutâneo da região de cabeça e pescoço, mas incomum na cavidade oral. Sua etiopatogenia permanece indefinida, sendo descrita como proliferação vas...

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Main Authors: Jefferson da Rocha Tenório, Amanda Katarinny Goes Gonzaga, Patrícia Guerra Peixe Gonçalves, Denise Hélen Imaculada Pereira de Oliveira, Lélia Maria Guedes Queiroz
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)
Series:Jornal Vascular Brasileiro
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spelling doaj-474b5c43c36d46928a27829f686c4a342020-11-24T23:22:12ZengSociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV)Jornal Vascular Brasileiro1677-7301010.1590/1677-5449.004516S1677-54492016005010101Hiperplasia angiolinfoide com eosinofilia: um caso raro em cavidade oralJefferson da Rocha TenórioAmanda Katarinny Goes GonzagaPatrícia Guerra Peixe GonçalvesDenise Hélen Imaculada Pereira de OliveiraLélia Maria Guedes QueirozResumo A hiperplasia angiolinfoide com eosinofilia (HALE) é considerada uma lesão vascular benigna rara que acomete, principalmente, o tecido cutâneo e subcutâneo da região de cabeça e pescoço, mas incomum na cavidade oral. Sua etiopatogenia permanece indefinida, sendo descrita como proliferação vascular reacional, malformação vascular ou neoplasia. Tem como principal diagnóstico diferencial a doença de Kimura. Este trabalho relata um caso de um paciente do sexo masculino, de 50 anos, que exibia aumento de volume nodular na mucosa do lábio superior, com 3 cm de dimensão e 7 anos de evolução. Após a biópsia excisional, o exame histopatológico mostrou lesão bem encapsulada multilobulada com proliferação de capilares sanguíneos com células endoteliais de aspecto epitelioide, infiltrado inflamatório difuso com linfócitos, plasmócitos, inúmeros eosinófilos e presença de folículos linfoides. A análise imuno-histoquímica revelou positividade para CD34 e Ki-67, o que, juntamente com o exame morfológico, direcionou o diagnóstico para HALE.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-54492016005010101&lng=en&tlng=enlesões do sistema vascularhemangiomadiagnóstico diferencial
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