Desigualdades regionais no acesso aos financiamentos do Pronaf no estado do Rio de Janeiro

O objetivo da pesquisa foi analisar o comportamento da distribuição dos recursos do Pronaf-crédito entre os municípios do estado do Rio de Janeiro no período entre 1998 e 2012 e verificar se esta distribuição reflete a participação dos diversos municípios na agricultura familiar do estado. Para cara...

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Bibliographic Details
Main Authors: Paulo Marcelo de Souza, Luciane da Costa Barbé, Marlon Gomes Ney, Niraldo José Ponciano
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro 2016-04-01
Series:Estudos Sociedade e Agricultura
Online Access:https://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/article/view/451
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spelling doaj-46e1159c85ee494e870c904e99ff77482020-11-25T02:04:15ZporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroEstudos Sociedade e Agricultura1413-05802526-77522016-04-01451Desigualdades regionais no acesso aos financiamentos do Pronaf no estado do Rio de JaneiroPaulo Marcelo de Souza0Luciane da Costa Barbé1Marlon Gomes NeyNiraldo José Ponciano2Universidade Estadual do Norte Fluminense-UENFUniversidade Estadual do Norte Fluminense-UENFUniversidade Estadual do Norte Fluminense-UENFO objetivo da pesquisa foi analisar o comportamento da distribuição dos recursos do Pronaf-crédito entre os municípios do estado do Rio de Janeiro no período entre 1998 e 2012 e verificar se esta distribuição reflete a participação dos diversos municípios na agricultura familiar do estado. Para caracterizar essa distribuição, foram calculados os índices de Gini e Theil, o percentual do crédito obtido nos 25 e 50% menores municípios, o percentual obtido nos 25% maiores municípios e o índice de concentração. Os resultados evidenciaram, a princípio, melhoria da distribuição regional desses recursos. Porém, como a distribuição da agricultura familiar entre os municípios é desigual, a distribuição regional dos recursos entre eles não reflete, necessariamente, a importância relativa que têm na agricultura familiar do estado. Constatou-se que alguns municípios, principalmente aqueles com maior peso na agricultura familiar estadual, vêm recebendo uma proporção de crédito relativamente menor do que a proporção da agricultura familiar que representam.https://revistaesa.com/ojs/index.php/esa/article/view/451
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