Circulação de Rickettsias do Grupo da Febre Maculosa em cães no entorno de Unidades de Conservação Federais do estado do Rio de Janeiro: evidência sorológica e fatores associados
RESUMO: Doenças causadas por rickettsias tem ampla distribuição geográfica e estão associadas a artrópodes hematófagos. Rickettsia rickettsii é espécie mais patogênica do Grupo da Febre Maculosa (GFM) e responsável pela Febre Maculosa Brasileira. No sudeste do país a doença é endêmica e inquéritos s...
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doaj-46c811fedbcd44c5990ef7007ab20b6c2020-11-25T00:23:20ZengColégio Brasileiro de Patologia Animal (CBPA)Pesquisa Veterinária Brasileira1678-515037111307131210.1590/s0100-736x2017001100018S0100-736X2017001101307Circulação de Rickettsias do Grupo da Febre Maculosa em cães no entorno de Unidades de Conservação Federais do estado do Rio de Janeiro: evidência sorológica e fatores associadosSabrina D.E. CamposNathalie C. da CunhaCamila S.C. MachadoTatiana V.T. de SouzaAna Beatriz M. FonsecaAdriano PinterAdivaldo H. da FonsecaNádia R.P. AlmosnyRESUMO: Doenças causadas por rickettsias tem ampla distribuição geográfica e estão associadas a artrópodes hematófagos. Rickettsia rickettsii é espécie mais patogênica do Grupo da Febre Maculosa (GFM) e responsável pela Febre Maculosa Brasileira. No sudeste do país a doença é endêmica e inquéritos sorológicos tem demonstrado presença de anticorpos para antígenos do GFM em cães, reforçando a participação do cão como sentinela. Os principais vetores são carrapatos do gênero Amblyomma, cujos hospedeiros são, muitas vezes, animais de vida silvestre. Assim, objetivou-se avaliar a circulação de rickettsias do GFM no entorno de Unidades de Conservação (UC) no Rio de Janeiro por meio da Imunofluorescência Indireta em cães, além de determinar os fatores associados. Amostras de soro de 155 cães foram testadas, sendo 16,1% dos animais sororreagentes pelo menos a um dos antígenos testados. Houve associação entre a sororreatividade dos cães e o acesso à mata; falta de assistência médico-veterinária; falta de medidas contra carrapatos; e renda familiar do responsável de até dois salários mínimos. Cães com este perfil apresentaram maior chance de serem expostos aos agentes do GFM. De acordo com o modelo de regressão logística, não frequentar áreas de mata foi considerado um fator de proteção para o cão, juntamente com possuir acompanhamento médico-veterinário e receber medidas contra carrapatos. Concluiu-se que patógenos do GFM circulam no entorno das UC estudadas, sendo possível que R. rickettsii e R. parkeri infectem cães, uma vez que os animais demonstraram exposição aos dois agentes. Ressalta-se a participação do veterinário e a adoção de medidas de combate a carrapatos como ferramentas na prevenção da infecção rickettsial.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-736X2017001101307&lng=en&tlng=enRickettsiasfebre maculosacãesUnidades de ConservaçãoRio de Janeiroimunofluorescência indiretaRickettsia rickettsiiRickettsia parkerisorologiarazão de chances |
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Sabrina D.E. Campos Nathalie C. da Cunha Camila S.C. Machado Tatiana V.T. de Souza Ana Beatriz M. Fonseca Adriano Pinter Adivaldo H. da Fonseca Nádia R.P. Almosny Circulação de Rickettsias do Grupo da Febre Maculosa em cães no entorno de Unidades de Conservação Federais do estado do Rio de Janeiro: evidência sorológica e fatores associados Pesquisa Veterinária Brasileira Rickettsias febre maculosa cães Unidades de Conservação Rio de Janeiro imunofluorescência indireta Rickettsia rickettsii Rickettsia parkeri sorologia razão de chances |
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