Ações para o controle da tuberculoseno Brasil: avaliação da atenção básica

RESUMO: Objetivo: Descrever e avaliar os fatores associados ao conjunto de ações para o controle da tuberculose (TB) na atenção básica (AB) nas cinco macrorregiões brasileiras. Métodos: Trata-se de um estudo transversal de base em serviço com dados obtidos a partir do segundo ciclo do Programa N...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Alexandre Baumgarten, Rafaela Soares Rech, Patrícia Távora Bulgarelli, Kellyn Rocca Souza, Camila Mello dos Santos, Karla Frichembruder, Juliana Balbinot Hilgert, Alexandre Fávero Bulgarelli
Format: Article
Language:English
Published: Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva 2019-04-01
Series:Revista Brasileira de Epidemiologia
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2019000100430&lng=en&tlng=en
Description
Summary:RESUMO: Objetivo: Descrever e avaliar os fatores associados ao conjunto de ações para o controle da tuberculose (TB) na atenção básica (AB) nas cinco macrorregiões brasileiras. Métodos: Trata-se de um estudo transversal de base em serviço com dados obtidos a partir do segundo ciclo do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB). O desfecho foi construído a partir de um conjunto de itens que caracterizam a realização de ações para o cuidado no controle e tratamento da TB nas unidades básicas de saúde (UBSs). Os dados foram analisados por meio do teste do χ2 e da regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: A prevalência nacional do conjunto de ações para controle da TB foi de 17,22%, sendo que as macrorregiões Nordeste (11,18%) e Norte (12,15%) tiveram o pior desempenho. Os resultados principais apontam que houve associação da presença do conjunto de ações para o controle da TB com as UBSs que realizam ações educativas para TB [razão de prevalência - RP = 1,53 (intervalo de confiança de 95% - IC95% 1,45 - 1,62)], sorologia para HIV [RP = 1,68 (IC95% 1,11 - 2,54)], possuem sala de acolhimento [RP=1,61(IC95% 1,46 - 1,79)] e atividades de educação permanente [RP = 1,73 (IC95% 1,54- 1,95)]. Conclusão: Os resultados demonstram fragilidade nas estruturas e no processo de trabalho da AB em relação ao controle da TB em todas as regiões brasileiras.
ISSN:1980-5497