ESTIMAÇÃO DA IDADE DA REGENERAÇÃO DA VEGETAÇÃO DE CERRADO A PARTIR DE IMAGENS LANDSAT
Nas regiões em que a rede de monitoramento hidrossedimentológico é precária ou inexistente, a utilização de modelos hidrológicos, de base física que proporcionem estimativas da geração de escoamento superficial e a perda de solo, se torna muito útil para fins de planejamento das bacias hidrográficas...
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Laboratório de Métricas da Paisagem, Dep. de Geografia - UFRR
2011-07-01
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Series: | Revista Geográfica Acadêmica |
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Online Access: | http://rga.ggf.br/index.php?journal=rga&page=article&op=view&path[]=152 |
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doaj-463811c908de4b309a6b1bfccd8682d82021-01-02T00:39:33ZengLaboratório de Métricas da Paisagem, Dep. de Geografia - UFRRRevista Geográfica Acadêmica1678-72262011-07-01514858ESTIMAÇÃO DA IDADE DA REGENERAÇÃO DA VEGETAÇÃO DE CERRADO A PARTIR DE IMAGENS LANDSAT Philippe Maillard, Priscilla S. Costa-PereiraNas regiões em que a rede de monitoramento hidrossedimentológico é precária ou inexistente, a utilização de modelos hidrológicos, de base física que proporcionem estimativas da geração de escoamento superficial e a perda de solo, se torna muito útil para fins de planejamento das bacias hidrográficas. O presente trabalho trata da aplicação do modelo hidrossedimentológico “Soil And Water Assessment Tool” nas Sub-Bacias 2 e 1 da Bacia Experimental de São João do Cariri. O modelo com a interface ArcSWAT, que se une ao SIG, necessita da entrada de “Modelo Digital de Elevação” (MDE) da bacia e as simulações foram realizadas utilizando dois MDEs para fins de análise comparativa: um originado a partir da interpolação de dados de campo e outro obtido através de sensoriamento remoto. Com isto foi possível verificar a confiabilidade do uso de MDE obtido por sensoriamento remoto. Em nível das sub-bacias experimentais, foi realizada a parametrização, na Sub-Bacia 2, e a validação, na Sub-Bacia 1. O desempenho do modelo, para a geração da lâmina escoada, foi avaliado pelo coeficiente de determinação (R²) e do fator da eficiência de Nash-Sutcliffe. Os resultados mostram desempenho satisfatório para ambos os MDEs, mostrando a pouca sensibilidade da topografia da geração de lâmina simulada em pequenas bacias. Por outro lado, a produção de sedimentos apresentou resultados insatisfatórios, além do que foi significativa a discrepância da distribuição da erosão do solo na superfície da bacia pelos dois MDEs utilizados.http://rga.ggf.br/index.php?journal=rga&page=article&op=view&path[]=152Nas regiões em que a rede de monitoramento hidrossedimentológico é precária ou inexistentea utilização de modelos hidrológicosde base física que proporcionem estimativas da geração de escoamento superficial e a perda de solose torna muito útil para fins de planejamento das bacias hidrográficas. O presente trabalho trata da aplicação do modelo hidrossedimentológico “Soil And Water Assessment Tool” nas Sub-Bacias 2 e 1 da Bacia Experimental de São João do Cariri. O modelo com a interface ArcSWATque se une ao SIGnecessita da entrada de “Modelo Digital de Elevação” (MDE) da bacia e as simulações foram realizadas utilizando dois MDEs para fins de análise comparativa: um originado a partir da interpolação de dados de campo e outro obtido através de sensoriamento remoto. Com isto foi possível verificar a confiabilidade do uso de MDE obtido por sensoriamento remoto. Em nível das sub-bacias experimentaisfoi realizada a parametrizaçãona Sub-Bacia 2e a validaçãona Sub-Bacia 1. O desempenho do modelopara a geração da lâmina escoadafoi avaliado pelo coeficiente de determinação (R²) e do fator da eficiência de Nash-Sutcliffe. Os resultados mostram desempenho satisfatório para ambos os MDEsmostrando a pouca sensibilidade da topografia da geração de lâmina simulada em pequenas bacias. Por outro ladoa produção de sedimentos apresentou resultados insatisfatóriosalém do que foi significativa a discrepância da distribuição da erosão do solo na superfície da bacia pelos dois MDEs utilizados. |
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Philippe Maillard, Priscilla S. Costa-Pereira |
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Philippe Maillard, Priscilla S. Costa-Pereira ESTIMAÇÃO DA IDADE DA REGENERAÇÃO DA VEGETAÇÃO DE CERRADO A PARTIR DE IMAGENS LANDSAT Revista Geográfica Acadêmica Nas regiões em que a rede de monitoramento hidrossedimentológico é precária ou inexistente a utilização de modelos hidrológicos de base física que proporcionem estimativas da geração de escoamento superficial e a perda de solo se torna muito útil para fins de planejamento das bacias hidrográficas. O presente trabalho trata da aplicação do modelo hidrossedimentológico “Soil And Water Assessment Tool” nas Sub-Bacias 2 e 1 da Bacia Experimental de São João do Cariri. O modelo com a interface ArcSWAT que se une ao SIG necessita da entrada de “Modelo Digital de Elevação” (MDE) da bacia e as simulações foram realizadas utilizando dois MDEs para fins de análise comparativa: um originado a partir da interpolação de dados de campo e outro obtido através de sensoriamento remoto. Com isto foi possível verificar a confiabilidade do uso de MDE obtido por sensoriamento remoto. Em nível das sub-bacias experimentais foi realizada a parametrização na Sub-Bacia 2 e a validação na Sub-Bacia 1. O desempenho do modelo para a geração da lâmina escoada foi avaliado pelo coeficiente de determinação (R²) e do fator da eficiência de Nash-Sutcliffe. Os resultados mostram desempenho satisfatório para ambos os MDEs mostrando a pouca sensibilidade da topografia da geração de lâmina simulada em pequenas bacias. Por outro lado a produção de sedimentos apresentou resultados insatisfatórios além do que foi significativa a discrepância da distribuição da erosão do solo na superfície da bacia pelos dois MDEs utilizados. |
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2011-07-01 |
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Nas regiões em que a rede de monitoramento hidrossedimentológico é precária ou inexistente, a utilização de modelos hidrológicos, de base física que proporcionem estimativas da geração de escoamento superficial e a perda de solo, se torna muito útil para fins de planejamento das bacias hidrográficas. O presente trabalho trata da aplicação do modelo hidrossedimentológico “Soil And Water Assessment Tool” nas Sub-Bacias 2 e 1 da Bacia Experimental de São João do Cariri. O modelo com a interface ArcSWAT, que se une ao SIG, necessita da entrada de “Modelo Digital de Elevação” (MDE) da bacia e as simulações foram realizadas utilizando dois MDEs para fins de análise comparativa: um originado a partir da interpolação de dados de campo e outro obtido através de sensoriamento remoto. Com isto foi possível verificar a confiabilidade do uso de MDE obtido por sensoriamento remoto. Em nível das sub-bacias experimentais, foi realizada a parametrização, na Sub-Bacia 2, e a validação, na Sub-Bacia 1. O desempenho do modelo, para a geração da lâmina escoada, foi avaliado pelo coeficiente de determinação (R²) e do fator da eficiência de Nash-Sutcliffe. Os resultados mostram desempenho satisfatório para ambos os MDEs, mostrando a pouca sensibilidade da topografia da geração de lâmina simulada em pequenas bacias. Por outro lado, a produção de sedimentos apresentou resultados insatisfatórios, além do que foi significativa a discrepância da distribuição da erosão do solo na superfície da bacia pelos dois MDEs utilizados. |
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Nas regiões em que a rede de monitoramento hidrossedimentológico é precária ou inexistente a utilização de modelos hidrológicos de base física que proporcionem estimativas da geração de escoamento superficial e a perda de solo se torna muito útil para fins de planejamento das bacias hidrográficas. O presente trabalho trata da aplicação do modelo hidrossedimentológico “Soil And Water Assessment Tool” nas Sub-Bacias 2 e 1 da Bacia Experimental de São João do Cariri. O modelo com a interface ArcSWAT que se une ao SIG necessita da entrada de “Modelo Digital de Elevação” (MDE) da bacia e as simulações foram realizadas utilizando dois MDEs para fins de análise comparativa: um originado a partir da interpolação de dados de campo e outro obtido através de sensoriamento remoto. Com isto foi possível verificar a confiabilidade do uso de MDE obtido por sensoriamento remoto. Em nível das sub-bacias experimentais foi realizada a parametrização na Sub-Bacia 2 e a validação na Sub-Bacia 1. O desempenho do modelo para a geração da lâmina escoada foi avaliado pelo coeficiente de determinação (R²) e do fator da eficiência de Nash-Sutcliffe. Os resultados mostram desempenho satisfatório para ambos os MDEs mostrando a pouca sensibilidade da topografia da geração de lâmina simulada em pequenas bacias. Por outro lado a produção de sedimentos apresentou resultados insatisfatórios além do que foi significativa a discrepância da distribuição da erosão do solo na superfície da bacia pelos dois MDEs utilizados. |
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