Summary: | Este trabalho discute o ato de testemunhar dos remanescentes dos campos de concentração do regime nazista. Seu objetivo é compreender o papel do muselmann ao narrar a experiência vital ocorrida no campo. O método utilizado na pesquisa é de caráter revisionista, amparado pela modalidade teórica. Desta forma, permitiu-se ampliar as discussões e generalizar os escritos elencados. A partir da pesquisa exploratória foi favorável o levantamento bibliográfico necessário ao ensaio. A base de dados se estruturou em ordem primária, a abordagem técnica empregada foi qualitativa, imperando assim o método dedutivo. O escrito se trata de um estudo transversal. Os resultados alcançados foram as aproximações dos testemunhos com os conceitos utilizados por Giorgio Agamben na obra: “O que resta de Auschwitz: o arquivo e o testemunho”, o que possibilitou aprofundar uma concepção contemporânea do conceito de ética. Negar ou pretender esquecer os campos de concentração emergem para a possibilidade de seu retorno. Debater e compreender as práticas são fundamentais para que as lógicas dos campos não se repitam.
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