Summary: | RESUMO: Neste artigo discutimos sobre o telejornalismo contemporâneo a partir da compreensão de que, ao passar por processos de convergência, ele não se limita mais ao ambiente televisivo. À medida que é inserido no ambiente virtual, ele rompe com o território hegemônico de origem, se torna um objeto digital e busca ocupar outros espaços e plataformas, incorporando estratégias e narrativas crossmidiáticas e transmidiáticas para informar. A partir de uma abordagem teórico-conceitual, discute-se como os conteúdos telejornalísticos transformados em objetos digitais passam a se abrigar, circular e flutuar pelo Facebook, Twitter e Instagram. Destaca-se como ponto relevante encontrado no estudo o processo de transição enfrentado pela TV como um território para receber e distribuir a informação nos lares, confrontado pelo surgimento dos meios digitais, que trazem uma força contrária, e espalham esses conteúdos em espaços diversos, num agenciamento desterritorializante da notícia. Logo, os grupos de comunicação buscam alcançar o público onde ele estiver, por meio de estímulos variados, o que também modifica o indivíduo de telespectador a espectador convergente.
PALAVRAS-CHAVE: telejornalismo; territórios; convergência; redes sociais; objetos digitais.
ABSTRACT: In this article we discuss about contemporary telejournalism, from the understanding that, when going through processes of convergence, it is no longer limited to the television environment. As it is inserted in the virtual environment, it breaks with the hegemonic territory of origin, becomes a digital object and seeks to occupy other spaces and platforms, incorporating crossmedia and transmedia narratives to inform. From a theoretical-conceptual approach, it is discussed how the telejournalistic contents transformed into digital objects shelters, circulates and floats through Facebook, Twitter and Instagram. The transition process faced by TV as a territory to receive and distribute information in homes, confronted by the emergence of digital media, brings with it a counter force, and spread these contents in different spaces, in a deterritorializing news agency. Therefore, the communication groups seek to reach the audience where it is, by means of varied stimuli, which also modifies the viewer's individual into a convergent viewer.
KEYWORDS: telejournalism; territories; convergence; social media; digital objects.
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