A coexistência do pensamento cartesiano e sistêmico: as limitações territoriais enfrentadas pelo PAA e PNAE em Pelotas/RS / The coexistence of the cartesian and the sytemic thinking: the territorial limitations faced by the PAA and the PNAE in Pelotas/RS
O presente trabalho aborda as limitações territoriais enfrentadas pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) em seu processo de operacionalização no município de Pelotas a partir da visão de três grupos de entrevistados: agricultores forneced...
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2016-12-01
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doaj-458ca839ce8e4ae1bd5ffc4dcb2cad232021-03-02T08:44:19ZengEditora da Universidade Federal de UberlândiaRevista Sociedade & Natureza0103-15701982-45132016-12-0128317907A coexistência do pensamento cartesiano e sistêmico: as limitações territoriais enfrentadas pelo PAA e PNAE em Pelotas/RS / The coexistence of the cartesian and the sytemic thinking: the territorial limitations faced by the PAA and the PNAE in Pelotas/RSMaiara Tavares Sodré0Giancarla Salamoni1Universidade Federal de Pelotas (UFPel)Universidade Federal de Pelotas (UFPel)O presente trabalho aborda as limitações territoriais enfrentadas pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) em seu processo de operacionalização no município de Pelotas a partir da visão de três grupos de entrevistados: agricultores fornecedores, instituições mediadoras e entidades executoras. Adota-se como método a abordagem sistêmica, operacionalizada através de trabalho de campo para realização de entrevistas, estas exploradas por meio de análise de conteúdo. De modo geral, verifica-se uma tendência de cada um dos três grupos pesquisados em associar, majoritariamente, as limitações territoriais dos programas à atuação dos outros dois grupos envolvidos, minimizando os problemas ou dificuldades decorrentes da sua própria ação. Enquanto as entidades executoras associam as limitações territoriais essencialmente aos fornecedores, estes imputam as limitações principalmente às executoras. Os mediadores preferem, por sua vez, associar parte dos problemas enfrentados à alçada das executoras e outra parte aos fornecedores. Colige-se que essa tendência decorre de uma visão de mundo cartesiana e fracionada, que enxerga apenas as partes e, por isso, não pode compreender a complexidade da realidade e do contexto que cerca e condiciona a ação de cada indivíduo.http://www.seer.ufu.br/index.php/sociedadenatureza/article/view/34380Abordagem sistêmicaTrabalho de campoPolíticas públicasAgricultura familiarTerritório |
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O presente trabalho aborda as limitações territoriais enfrentadas pelo Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e pelo Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) em seu processo de operacionalização no município de Pelotas a partir da visão de três grupos de entrevistados: agricultores fornecedores, instituições mediadoras e entidades executoras. Adota-se como método a abordagem sistêmica, operacionalizada através de trabalho de campo para realização de entrevistas, estas exploradas por meio de análise de conteúdo. De modo geral, verifica-se uma tendência de cada um dos três grupos pesquisados em associar, majoritariamente, as limitações territoriais dos programas à atuação dos outros dois grupos envolvidos, minimizando os problemas ou dificuldades decorrentes da sua própria ação. Enquanto as entidades executoras associam as limitações territoriais essencialmente aos fornecedores, estes imputam as limitações principalmente às executoras. Os mediadores preferem, por sua vez, associar parte dos problemas enfrentados à alçada das executoras e outra parte aos fornecedores. Colige-se que essa tendência decorre de uma visão de mundo cartesiana e fracionada, que enxerga apenas as partes e, por isso, não pode compreender a complexidade da realidade e do contexto que cerca e condiciona a ação de cada indivíduo. |
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