Summary: | Mesmo depois de Freud ter observado que os sistemas da crença religiosa (REL) e da paranormalidade (PAR) diferem tanto na aceitação social quanto no conteúdo, ele não explorou essas diferenças em seus escritos. Ao invés disso, ele equiparou essas duas formas de pensar, argumentando que ambas funcionavam para satisfazer as necessidades neuróticas ou desejos extremos dentro de um ambiente artificialmente estruturado. Como uma alternativa às crenças “não verificaveis” REL e PAR, Freud ofereceu uma abordagem com base empírica e científica (SCI). O primeiro estudo valida a importância de se avaliar os conteúdos discretos de REL e PAR, apesar da evidência de algumas crenças compartilhadas [pelos dois sistemas] (e.g., astrologia e reencarnação). O estudo número dois confirma esses achados e oferece credenciais parciais às noções freudianas acerca da função [que descreve] os sistemas de crença. REL necessita de um mais alto nível para cognição que SCI ou PAR. Contrariando as expectativas de Freud, no entanto, PAR e SCI mostram comparativamente a necessidade mesma de mais baixos níveis de estruturas cognitivas, sugerindo que ambos são receptivos à presença de ambiguidade.
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