centro de material e esterilizaçÃO: padrões arquitetônicos e o processamento de artigos

RESUMO: O Centro de Material e Esterilização (CME) destina-se a receber e lidar com materiais considerados sujos e contaminados, e ao final do processo restituí-los esterilizados (BRASIL, 1994). O Ministério da Saúde (BRASIL, 2002), em relação à planta física recomenda um fluxo contínuo sem retroces...

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Main Authors: Simone Vieira Toledo Guadagnin, Mariusa Gomes Borges Primo, Anaclara Ferreira Veiga Tipple, Adenícía Custódio Silva Souza
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Goias 2006-12-01
Series:Revista Eletrônica de Enfermagem
Online Access:https://www.revistas.ufg.br/fen/article/view/905
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spelling doaj-455ce7b2df4c4f2bb9fb4babf8e6abd42021-07-02T12:54:41ZengUniversidade Federal de GoiasRevista Eletrônica de Enfermagem1518-19442006-12-017310.5216/ree.v7i3.905centro de material e esterilizaçÃO: padrões arquitetônicos e o processamento de artigosSimone Vieira Toledo Guadagnin0Mariusa Gomes Borges Primo1Anaclara Ferreira Veiga Tipple2Adenícía Custódio Silva Souza3Faculdade de EnfermagemFaculdade de EnfermagemFaculdade de EnfermagemFaculdade de EnfermagemRESUMO: O Centro de Material e Esterilização (CME) destina-se a receber e lidar com materiais considerados sujos e contaminados, e ao final do processo restituí-los esterilizados (BRASIL, 1994). O Ministério da Saúde (BRASIL, 2002), em relação à planta física recomenda um fluxo contínuo sem retrocesso e sem cruzamento do material limpo com o contaminado. Os objetivos deste estudo foram: identificar os padrões arquitetônicos dos CME dos hospitais de grande e médio porte da cidade de Goiânia e analisar a relação destes padrões com o processamento de artigos. O estudo foi realizado em todos os hospitais de grande e médio portes da cidade de Goiânia, após aprovação por um comitê de ética e consentimento livre das instituições. O estudo foi realizado em 23 hospitais, os dados foram obtidos por meio de cheeck list, após validação e teste, e analisados no programa Epi-Info 6.04. O estudo revelou que 78,3% das instituições possuem CME vinculadas ao Centro Cirúrgico, que 91,3% não possuem áreas específicas, para cada etapa do processamento dos artigos, e ainda a falta de barreira física entre as áreas suja e limpa e ausência de vestiário para os trabalhadores, evidenciando a comunicação entre áreas com diferentes níveis de contaminação. Há predominância de portas de madeira 69,6% que são contra indicadas por conter frestas e saliências, 17,4% dos CME não possuem ralos em todas as áreas e 34,8% não possuem ralos no expurgo. Em 91,3% não existem lavatórios específicos para as mãos. O estudo evidenciou o descumprimento de normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde para a estrutura física do CME que pode exercer influência como dificultadora ao processamento de artigos nos hospitais que fizeram parte do estudo e consequentemente, ao controle de infecção nestas Instituições considerando-se ser a esterilização a principal medida de proteção antiinfecciosa. PALAVRAS-CHAVE: Arquitetura; Esterilização; Infecção Hospitalar.https://www.revistas.ufg.br/fen/article/view/905
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