Benedito Nunes, leitor de Clarice Lispector, ou o drama de habitar uma linguagem sitiada

Benedito Nunes, leitor de Clarice Lispector, ou o drama de habitar uma linguagem sitiada

A indiscutível riqueza da obra de Clarice Lispector já deu lugar a inúmeras interpretações.Neste ensaio, pretendemos acompanhar a leitura que Benedito Nunes realiza, pensando a literatura da escritora brasileira atravessada por um “centro mimético”. O conceito de mimese, distinguindo-se das concepçõ...

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Bibliographic Details
Main Author: Horacio Luján Martínez
Format: Article
Language:Spanish
Published: Editora Universitária Champagnat - PUCPRESS 2013-05-01
Series:Revista de Filosofia
Online Access:https://periodicos.pucpr.br/index.php/aurora/article/view/715
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spelling doaj-4535310e01ba4aba8643cc7cfbc18b062020-11-25T03:05:51ZspaEditora Universitária Champagnat - PUCPRESSRevista de Filosofia 0104-44431980-59342013-05-01253727128710.7213/aurora.25.037.AO02715Benedito Nunes, leitor de Clarice Lispector, ou o drama de habitar uma linguagem sitiadaHoracio Luján Martínez0Pontifícia Universidade Católica do ParanáA indiscutível riqueza da obra de Clarice Lispector já deu lugar a inúmeras interpretações.Neste ensaio, pretendemos acompanhar a leitura que Benedito Nunes realiza, pensando a literatura da escritora brasileira atravessada por um “centro mimético”. O conceito de mimese, distinguindo-se das concepções clássicas pensadas por Platão e Aristóteles, apontará, na leitura de Nunes, para a dramaticidade vivenciada por meio da linguagem na sua tentativa de falar sobre o mundo e o “eu” que o descreve. Para fins de clareza, analisaremos, com essa categoria de “centro mimético”, três obras da autora que consideramos paradigmáticas: A cidade sitiada, A paixão segundo G.H. e A hora da estrela.https://periodicos.pucpr.br/index.php/aurora/article/view/715
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description A indiscutível riqueza da obra de Clarice Lispector já deu lugar a inúmeras interpretações.Neste ensaio, pretendemos acompanhar a leitura que Benedito Nunes realiza, pensando a literatura da escritora brasileira atravessada por um “centro mimético”. O conceito de mimese, distinguindo-se das concepções clássicas pensadas por Platão e Aristóteles, apontará, na leitura de Nunes, para a dramaticidade vivenciada por meio da linguagem na sua tentativa de falar sobre o mundo e o “eu” que o descreve. Para fins de clareza, analisaremos, com essa categoria de “centro mimético”, três obras da autora que consideramos paradigmáticas: A cidade sitiada, A paixão segundo G.H. e A hora da estrela.
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