ESCOLAS DO RIO DE JANEIRO OCUPADAS: FACES DE UMA PEDAGOGIA MILITANTE
Este estudo tem com objeto as ocupações de escolas da rede básica de educação do estado do Rio de Janeiro. As metodologias utilizadas foram: observação participante; análises das representações sociais; aplicação de questionários e entrevistas. A perspectiva dialética materialista também é mobilizad...
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Universidade do Estado do Rio de Janeiro
2017-09-01
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doaj-45069b5dce7646fd9940b194bfebe85d2021-01-18T19:41:08ZporUniversidade do Estado do Rio de Janeiroe-Mosaicos2316-93032017-09-0161232110.12957/e-mosaicos.2017.3026517108ESCOLAS DO RIO DE JANEIRO OCUPADAS: FACES DE UMA PEDAGOGIA MILITANTERafael Bastos0Viviane Marinho1Professor Adjunto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro e da Universidade Católica de Petropolis; Doutor em Políticas Públicas e Formação Humana (UERJ).Professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro; Doutora em Alimentação, Nutrição e Saúde (UERJ).Este estudo tem com objeto as ocupações de escolas da rede básica de educação do estado do Rio de Janeiro. As metodologias utilizadas foram: observação participante; análises das representações sociais; aplicação de questionários e entrevistas. A perspectiva dialética materialista também é mobilizada. As questões mais importantes constatadas são: debates sobre feminismo, diversidade sexual e respeito às minorias; o protagonismo feminino nas atividades de liderança; autogestão; questionamento do modelo de gestão escolar atual e luta pela gestão democrática; questionamento sobre a democracia contemporânea e seus limites para a juventude; crítica ao sistema político partidário vigente; identificação com o espaço público; participação social; revisão do currículo. Verificamos que as ocupações foram experiências significativas para estes sujeitos, na perspectiva da construção da identidade coletiva, da participação política, do protagonismo jovem, que por meio de uma pedagogia militante redimensionam sentidos na formação escolar.https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/e-mosaicos/article/view/30265 |
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Este estudo tem com objeto as ocupações de escolas da rede básica de educação do estado do Rio de Janeiro. As metodologias utilizadas foram: observação participante; análises das representações sociais; aplicação de questionários e entrevistas. A perspectiva dialética materialista também é mobilizada. As questões mais importantes constatadas são: debates sobre feminismo, diversidade sexual e respeito às minorias; o protagonismo feminino nas atividades de liderança; autogestão; questionamento do modelo de gestão escolar atual e luta pela gestão democrática; questionamento sobre a democracia contemporânea e seus limites para a juventude; crítica ao sistema político partidário vigente; identificação com o espaço público; participação social; revisão do currículo. Verificamos que as ocupações foram experiências significativas para estes sujeitos, na perspectiva da construção da identidade coletiva, da participação política, do protagonismo jovem, que por meio de uma pedagogia militante redimensionam sentidos na formação escolar. |
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