Gravidade dos pacientes admitidos à Unidade de Terapia Intensiva de um hospital universitário brasileiro Severity of patients admitted to a Brazilian teaching hospital Intensive Care Unit
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Analisar a gravidade de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital universitário, utilizando o escore APACHE II. MÉTODO: Foi realizado estudo descritivo, retrospectivo, com análise de 300 pacientes admitidos à UTI, no período de março de 2004...
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Associação de Medicina Intensiva Brasileira
2006-03-01
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Series: | Revista Brasileira de Terapia Intensiva |
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doaj-44fa4725d3284a81a3ef47ed17e7a0742020-11-24T23:10:40ZengAssociação de Medicina Intensiva BrasileiraRevista Brasileira de Terapia Intensiva 0103-507X1982-43352006-03-01181182110.1590/S0103-507X2006000100004Gravidade dos pacientes admitidos à Unidade de Terapia Intensiva de um hospital universitário brasileiro Severity of patients admitted to a Brazilian teaching hospital Intensive Care UnitCarlos Augusto Ramos FeijóFrancisco Olon Leite JúniorAna Cecília Santos MartinsAlberto Hil Furtado JúniorLuiz Lacerda Souza CruzFrancisco Albano de MenesesJUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Analisar a gravidade de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital universitário, utilizando o escore APACHE II. MÉTODO: Foi realizado estudo descritivo, retrospectivo, com análise de 300 pacientes admitidos à UTI, no período de março de 2004 a julho de 2005. RESULTADOS: Dos 300 pacientes estudados, 51,7% eram do sexo masculino, com média idade de 54,2 ± 19,57) anos. Houve maior prevalência de pacientes acima de 60 anos (43%). Quanto à procedência, 78% foram provenientes das enfermarias do próprio hospital. De acordo com o sistema acometido, as principais disfunções foram respiratórias e cardiovasculares. A média de permanência na UTI foi de 7,51 ± 8,21) dias. A média geral de APACHE II foi de 16,48 ± 7,67), com significativa diferença entre sobreviventes e falecidos. A mortalidade total na UTI foi de 32,7%, sem diferença significativa entre os pacientes falecidos com menos ou mais de 48 horas. A razão de mortalidade padronizada foi 1,1. CONCLUSÕES: Apesar da gravidade dos pacientes admitidos, a razão de mortalidade padronizada sugere satisfatória qualidade no serviço em apreço.<br>BACKGROUND AND OBJECTIVES: The aim of this study was to analyze the morbidity and the mortality of critically ill patients admitted to the intensive care unit in a teaching hospital, using the APACHE II score. METHODS: Descriptive and retrospective study, with analysis of 300 patients admitted to ICU from March 2004 to July 2005. RESULTS: Of the 300 patients admitted to ICU, 51.7% were men, average 54.2 ± 19.57 years and 78% from the wards of the teaching hospital itself. There was more prevalence of patients aged 60 years or older (43%). The main dysfunctions were from the respiratory and cardiocirculatory systems. Length of stay in ICU was 7.51 ± 8.21 days. The mean of APACHE II was 16.48 ± 7.67, with meaningful difference between survivors and deceased patients. The real mortality rate in ICU was 32.7%, without meaningful difference between patients that died before or after 48 hours. The standardized mortality ratio was 1.1. CONCLUSIONS: Despite the severity of the patients admitted to ICU, the standardized mortality ratio suggests a satisfactory quality in the service.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-507X2006000100004APACHE IIrazão de mortalidade padronizadaUTIAPACHE IIintensive care unitsstandardized mortality ratio |
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Analisar a gravidade de pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital universitário, utilizando o escore APACHE II. MÉTODO: Foi realizado estudo descritivo, retrospectivo, com análise de 300 pacientes admitidos à UTI, no período de março de 2004 a julho de 2005. RESULTADOS: Dos 300 pacientes estudados, 51,7% eram do sexo masculino, com média idade de 54,2 ± 19,57) anos. Houve maior prevalência de pacientes acima de 60 anos (43%). Quanto à procedência, 78% foram provenientes das enfermarias do próprio hospital. De acordo com o sistema acometido, as principais disfunções foram respiratórias e cardiovasculares. A média de permanência na UTI foi de 7,51 ± 8,21) dias. A média geral de APACHE II foi de 16,48 ± 7,67), com significativa diferença entre sobreviventes e falecidos. A mortalidade total na UTI foi de 32,7%, sem diferença significativa entre os pacientes falecidos com menos ou mais de 48 horas. A razão de mortalidade padronizada foi 1,1. CONCLUSÕES: Apesar da gravidade dos pacientes admitidos, a razão de mortalidade padronizada sugere satisfatória qualidade no serviço em apreço.<br>BACKGROUND AND OBJECTIVES: The aim of this study was to analyze the morbidity and the mortality of critically ill patients admitted to the intensive care unit in a teaching hospital, using the APACHE II score. METHODS: Descriptive and retrospective study, with analysis of 300 patients admitted to ICU from March 2004 to July 2005. RESULTS: Of the 300 patients admitted to ICU, 51.7% were men, average 54.2 ± 19.57 years and 78% from the wards of the teaching hospital itself. There was more prevalence of patients aged 60 years or older (43%). The main dysfunctions were from the respiratory and cardiocirculatory systems. Length of stay in ICU was 7.51 ± 8.21 days. The mean of APACHE II was 16.48 ± 7.67, with meaningful difference between survivors and deceased patients. The real mortality rate in ICU was 32.7%, without meaningful difference between patients that died before or after 48 hours. The standardized mortality ratio was 1.1. CONCLUSIONS: Despite the severity of the patients admitted to ICU, the standardized mortality ratio suggests a satisfactory quality in the service. |
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