A escrita no cotidiano da zona rural: os diários de dois agricultores
Este artigo é parte integrante da pesquisa de mestrado desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Pelotas. O objetivo do trabalho foi analisar os sentidos da cultura escrita no cotidiano de dois agricultores com pouca escolaridade, moradores da zona rural dos mu...
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Universidade do Oeste de Santa Catarina
2010-07-01
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Series: | Roteiro |
Online Access: | http://editora.unoesc.edu.br/index.php/roteiro/article/view/321 |
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doaj-44aa9c82d88d4ea38561169490657f022020-11-25T00:25:01ZspaUniversidade do Oeste de Santa CatarinaRoteiro0104-43112177-60592010-07-0133110112691A escrita no cotidiano da zona rural: os diários de dois agricultoresVania Grim ThiesEste artigo é parte integrante da pesquisa de mestrado desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Pelotas. O objetivo do trabalho foi analisar os sentidos da cultura escrita no cotidiano de dois agricultores com pouca escolaridade, moradores da zona rural dos municípios de Pelotas e Morro Redondo (Rio Grande do Sul / Brasil). Trata-se de compreender e analisar as práticas da escrita de diários de dois irmãos: Aldo (61 anos) e Clemer Schmidt (57 anos). A metodologia utilizada foi a análise conjunta dos cadernos de registros diários e a história oral, obtida por intermédio de entrevistas semi-estruturadas. Os registros nos diários se referem à organização do trabalho no cotidiano rural, bem como a aspectos referentes ao clima, ao lazer e a acontecimentos sociais da vida dos agricultores. A pesquisa mostra que a motivação para as escritas era o trabalho na lavoura, embora o conteúdo dos cadernos diga respeito à vida privada e pública da família, demonstrando que os registros ultrapassam a esfera do trabalho e atingem outros sentidos: uma forma de existir no cotidiano, de deixar as marcas do passado para trazê-lo ao presente. O trabalho procura trazer contribuições à história da educação, especialmente à história da cultura escrita, ao tratar as escritas como uma prática cultural, fruto da organização de uma sociedade. Palavras-chave: História da educação. Cultura escrita. Diários. Agricultores.http://editora.unoesc.edu.br/index.php/roteiro/article/view/321 |
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Este artigo é parte integrante da pesquisa de mestrado desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Pelotas. O objetivo do trabalho foi analisar os sentidos da cultura escrita no cotidiano de dois agricultores com pouca escolaridade, moradores da zona rural dos municípios de Pelotas e Morro Redondo (Rio Grande do Sul / Brasil). Trata-se de compreender e analisar as práticas da escrita de diários de dois irmãos: Aldo (61 anos) e Clemer Schmidt (57 anos). A metodologia utilizada foi a análise conjunta dos cadernos de registros diários e a história oral, obtida por intermédio de entrevistas semi-estruturadas. Os registros nos diários se referem à organização do trabalho no cotidiano rural, bem como a aspectos referentes ao clima, ao lazer e a acontecimentos sociais da vida dos agricultores. A pesquisa mostra que a motivação para as escritas era o trabalho na lavoura, embora o conteúdo dos cadernos diga respeito à vida privada e pública da família, demonstrando que os registros ultrapassam a esfera do trabalho e atingem outros sentidos: uma forma de existir no cotidiano, de deixar as marcas do passado para trazê-lo ao presente. O trabalho procura trazer contribuições à história da educação, especialmente à história da cultura escrita, ao tratar as escritas como uma prática cultural, fruto da organização de uma sociedade.
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