Clínica-Palavra-Corpo: Afirmar o Que se Vive e Viver o Que se Afirma
O trabalho, construído através de um ensaio teórico, objetiva repensar a clínica psicanalítica a partir de problemáticas da sociedade atual. Pensando nas principais transformações sociais que afetam a subjetividade e as relações interpessoais, buscou-se identificar teorias e práticas que possam ser...
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Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)
2020-01-01
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doaj-44854e534d7343e8a275989d1210c5ac2020-12-22T18:03:42ZporUniversidade de Santa Cruz do Sul (UNISC)Psi Unisc2527-12882020-01-014112113410.17058/psiunisc.v4i1.144916211Clínica-Palavra-Corpo: Afirmar o Que se Vive e Viver o Que se AfirmaLetícia de Deus Bender0Cleber Gibbon Ratto1Centro Universitário Metodista - IPAPesquisador do CNPq - Bolsista de Produtividade. Doutor em Educação. Pesquisador do PPGEDU/UNILASALLE.O trabalho, construído através de um ensaio teórico, objetiva repensar a clínica psicanalítica a partir de problemáticas da sociedade atual. Pensando nas principais transformações sociais que afetam a subjetividade e as relações interpessoais, buscou-se identificar teorias e práticas que possam ser um contraponto ao desamparo contemporâneo. Voltando-se à escola húngara da psicanálise, foi possível investigar alguns conceitos de Ferenczi, de Winnicott e de Balint que propõem uma clínica afetiva e uma relação menos hierárquica entre analista e analisando. De tal maneira, proporcionando sustentação e possibilitando experiências de “novo começo”. Além disso, trabalhando com a ideia de promover um modo de vida que faça sentido ao sujeito, realizou-se uma aproximação com os conceitos de cuidado de si e parresía de Foucault. Desse modo, integrando o entendimento psicanalítico ao olhar para si e à coragem de escandalizar a verdade no próprio corpo e na existência, buscou-se construir uma clínica crítica e criativa.https://online.unisc.br/seer/index.php/psi/article/view/14491clínica psicanalíticacontemporaneidadecriatividadepráticas de si. |
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O trabalho, construído através de um ensaio teórico, objetiva repensar a clínica psicanalítica a partir de problemáticas da sociedade atual. Pensando nas principais transformações sociais que afetam a subjetividade e as relações interpessoais, buscou-se identificar teorias e práticas que possam ser um contraponto ao desamparo contemporâneo. Voltando-se à escola húngara da psicanálise, foi possível investigar alguns conceitos de Ferenczi, de Winnicott e de Balint que propõem uma clínica afetiva e uma relação menos hierárquica entre analista e analisando. De tal maneira, proporcionando sustentação e possibilitando experiências de “novo começo”. Além disso, trabalhando com a ideia de promover um modo de vida que faça sentido ao sujeito, realizou-se uma aproximação com os conceitos de cuidado de si e parresía de Foucault. Desse modo, integrando o entendimento psicanalítico ao olhar para si e à coragem de escandalizar a verdade no próprio corpo e na existência, buscou-se construir uma clínica crítica e criativa. |
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