Avaliação de serviços farmacêuticos na gestão de risco no uso de medicamentos em hospitais públicos do Distrito Federal, Brasil

Introdução: A frequência de eventos adversos é alta em hospitais e esse contexto embasou a elaboração de metas, cujo cumprimento envolve a farmácia hospitalar (FH). Objetivo: Avaliar a participação da FH na gestão de risco no uso de medicamentos em 15 hospitais públicos do Distrito Federal (Brasil)....

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Rodrigo Fonseca Lima, Maria Inês de Toledo, Izabel Cristina Ferreira Schult Pereira, Paulo Henrique Dourado Silva, Janeth de Oliveira Silva Naves
Format: Article
Language:English
Published: Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ) 2020-05-01
Series:Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia
Subjects:
Online Access:https://hm-visaemdebate.incqs.fiocruz.br/index.php/visaemdebate/article/view/1415
Description
Summary:Introdução: A frequência de eventos adversos é alta em hospitais e esse contexto embasou a elaboração de metas, cujo cumprimento envolve a farmácia hospitalar (FH). Objetivo: Avaliar a participação da FH na gestão de risco no uso de medicamentos em 15 hospitais públicos do Distrito Federal (Brasil). Método: Estudo transversal cuja coleta de dados foi realizada de maio a novembro de 2016 e envolveu caracterização e hierarquização dos hospitais, avaliação das FH conforme indicadores relacionados à gestão de risco na utilização de medicamentos e cálculo dos percentuais de cumprimento das atividades previstas nos indicadores (variável desfecho) com posterior correlação a variáveis que poderiam influenciar seus resultados por meio de regressão linear. Resultados: A proporção média de apresentação dos itens previstos nos indicadores relacionados à gestão de risco foi de 28,3%. Menos da metade dos leitos ativos tinha dose individualizada como sistema de distribuição de medicamentos. Foram realizadas 48 notificações de farmacovigilância no período. Os parâmetros que influenciaram a variável desfecho foram: programação para capacitação de pessoal, horas de funcionamento da FH com farmacêutico, leitos ativos com dose individualizada e percentual de cumprimento dos serviços farmacêuticos (p < 0,05). Conclusões: Os resultados remetem à necessidade de adequação e monitoramento dos serviços visando intervenções racionais que busquem tornar o processo de utilização de medicamentos mais seguro, perpassando pela implantação de modelos de gestão relacionados à FH. 
ISSN:2317-269X