Avaliação do perfil de nascimentos e óbitos em hospital de referência
OBJETIVO: Comparar indicadores perinatais em hospital universitário de Belo Horizonte (MG). MÉTODOS: Foram comparados indicadores e resultados perinatais de nascidos vivos de partos únicos do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, em dois períodos, 1995-1998 e...
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doaj-43c9a4518c4a45b5adb837db1fd8bf8c2020-11-24T22:35:50ZengElsevierJornal de Pediatria1678-47822010-08-0186429530210.1590/S0021-75572010000400009S0021-75572010000400009Avaliação do perfil de nascimentos e óbitos em hospital de referênciaMaria Albertina S. Rego0Elisabeth Barboza França1Ana Paula Azevedo Travassos2Fernando C. Barros3Universidade Federal de Minas GeraisUniversity of QueenslandUniversidade Federal de Minas GeraisUniversity of LondonOBJETIVO: Comparar indicadores perinatais em hospital universitário de Belo Horizonte (MG). MÉTODOS: Foram comparados indicadores e resultados perinatais de nascidos vivos de partos únicos do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, em dois períodos, 1995-1998 e 2003-2006. Utilizou-se o teste do qui-quadrado e teste t de Student com nível de significância de 5% e risco relativo com intervalo de confiança de 95% nas análises. As informações foram obtidas do banco de dados do Sistema Informático Perinatal (SIP)/Centro Latinoamericano de Perinatología (CLAP)/Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), do hospital e complementadas por consulta em prontuário. RESULTADOS: A média da idade das mães foi em torno de 26 anos. Verificou-se aumento médio de uma consulta de pré-natal, independentemente do peso ao nascer, e diminuição significativa dos partos cesáreos no segundo período. A idade gestacional média nos dois períodos foi de 38 semanas, com alta proporção de prematuros (17,0 e 16,7%, respectivamente). A proporção de recém-nascidos < 2.500 g foi alta nos dois períodos (17,6 e 16,6%, respectivamente), com redução na proporção dos pequenos para a idade gestacional. A mortalidade neonatal precoce, excluídos os defeitos congênitos, foi de 12,4 óbitos por 1.000 nascidos vivos no primeiro período, de 8,0 no segundo e reduziu significativamente para recém-nascidos com idade gestacional < 34 semanas. CONCLUSÕES: Diferenças importantes relativas a aspectos assistenciais e resultados perinatais foram detectadas e são compatíveis com melhoria global da saúde neonatal em 2003-2006. Entretanto, a persistência de eventos neonatais sensíveis à redução com uso de tecnologias perinatais disponíveis indica a necessidade de monitoramento da assistência perinatal para todos os grupos de recém-nascidos.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0021-75572010000400009&lng=en&tlng=enAvaliação de serviços de saúdesistemas de informaçãomortalidade neonatalmortalidade infantil |
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