Acumulação de capital, mobilização regional do trabalho e coronelismo no Brasil

O artigo discute o caráter das relações sociais de produção que substituíram a escravidão no Brasil a partir da segunda metade do século XIX e investiga os mecanismos de subordinação do trabalho que permitiram a acumulação de capital num contexto de ampla disponibilidade de terras. Para tanto, anali...

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Bibliographic Details
Main Author: Ana Carolina Gonçalves Leite
Format: Article
Language:English
Published: Universidad Nacional de Colombia 2014-01-01
Series:Cuadernos de Geografía: Revista Colombiana de Geografía
Subjects:
Online Access:https://revistas.unal.edu.co/index.php/rcg/article/view/41087
Description
Summary:O artigo discute o caráter das relações sociais de produção que substituíram a escravidão no Brasil a partir da segunda metade do século XIX e investiga os mecanismos de subordinação do trabalho que permitiram a acumulação de capital num contexto de ampla disponibilidade de terras. Para tanto, analisam-se teses marxianas sobre a formação da superpopulação relativa e a gênese da renda fundiária, interpretando como o coronelismo possibilitou processos regionais de mobilização do trabalho no país. Com isso, observa-se que a existência de formas de dominação aparentemente pessoais e de relações sociais de produção aparentemente não capitalistas, especialmente na formação do trabalho livre no Brasil, correspondera à autonomização dos rácios de capital e superpopulação relativa e nível nacional.
ISSN:0121-215X
2256-5442