IMAGEM, FILOSOFIA E EDUCAÇÃO NO SÉC. XXI: O ANALFABETO DO FUTURO SERÁ O QUE NÃO SABE FOTOGRAFAR?
A sentença, emprestada de Moholy-Nagy, de que o analfabeto do futuro será o que não sabe fotografar, expressa uma profunda mudança cultural, em que a imagem torna-se o elemento capaz de reter, mais especialmente, a força “codificadora” do mundo contemporâneo. Entendemos ser fundamental pensarmos na...
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Universidade Federal de Sergipe
2018-03-01
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doaj-43682608df6d479f9dea3879ed03a8142020-11-24T21:16:06ZengUniversidade Federal de SergipePrometeus: Filosofia em Revista2176-59602018-03-0111266100IMAGEM, FILOSOFIA E EDUCAÇÃO NO SÉC. XXI: O ANALFABETO DO FUTURO SERÁ O QUE NÃO SABE FOTOGRAFAR?Ângela Medeiros Santi0Doutora em Filosofia (PUC/RJ) Professora da Faculdade de Educação (UFRJ)A sentença, emprestada de Moholy-Nagy, de que o analfabeto do futuro será o que não sabe fotografar, expressa uma profunda mudança cultural, em que a imagem torna-se o elemento capaz de reter, mais especialmente, a força “codificadora” do mundo contemporâneo. Entendemos ser fundamental pensarmos na educação de forma ampliada, incorporando a imagem em suas diferentes manifestações, o que significaria também pensar num certo alfabetismo imagético e midiático. Para pensarmos tais questões, iremos trabalhar com referências teóricas de Walter Benjamin e Brecht, principalmente, que podem contribuir na construção de uma outra concepção de educação, aberta e receptiva às demandas do presente - tomando a questão da fotografia (principalmente no universo da imprensa) como paradigmática para nosso trabalho. Dessa forma, abordaremos aquilo que vimos chamando de “analfabetismo docente”, recuperando o sentido amplo da educação, em que professores também se veem implicados em sua própria formação para o contemporâneo, que redefine o que é a escola e o sentido do seu fazer nela. Por fim, apresentaremos o trabalho sobre linguagens e metodologias contemporâneas, desenvolvidas no ITEC - Imagem, Texto e Educação Contemporânea, projeto da Faculdade de Educação, da UFRJ.https://seer.ufs.br/index.php/prometeus/article/view/8608 |
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A sentença, emprestada de Moholy-Nagy, de que o analfabeto do futuro será o que não sabe fotografar, expressa uma profunda mudança cultural, em que a imagem torna-se o elemento capaz de reter, mais especialmente, a força “codificadora” do mundo contemporâneo. Entendemos ser fundamental pensarmos na educação de forma ampliada, incorporando a imagem em suas diferentes manifestações, o que significaria também pensar num certo alfabetismo imagético e midiático. Para pensarmos tais questões, iremos trabalhar com referências teóricas de Walter Benjamin e Brecht, principalmente, que podem contribuir na construção de uma outra concepção de educação, aberta e receptiva às demandas do presente - tomando a questão da fotografia (principalmente no universo da imprensa) como paradigmática para nosso trabalho. Dessa forma, abordaremos aquilo que vimos chamando de “analfabetismo docente”, recuperando o sentido amplo da educação, em que professores também se veem implicados em sua própria formação para o contemporâneo, que redefine o que é a escola e o sentido do seu fazer nela. Por fim, apresentaremos o trabalho sobre linguagens e metodologias contemporâneas, desenvolvidas no ITEC - Imagem, Texto e Educação Contemporânea, projeto da Faculdade de Educação, da UFRJ. |
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