A CONSTRUÇÃO DO FANTÁSTICO NA LITERATURA
As teorias que regem o fantástico são objetos de estudo desde o século XX, muito já se estudou e muito já se disse, porém algo que inquieta a mente e o espírito do ser humano é a busca pela resposta que alivie a sua existência, diante das incertezas materiais e espirituais, ou seja, buscar o real pe...
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Universidade Feevale
2013-04-01
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doaj-434e4964741e4e94a800bdc7a27abf7a2020-11-24T23:22:44ZengUniversidade FeevaleConhecimento Online2176-85012013-04-011010.25112/rco.v1i0.232200A CONSTRUÇÃO DO FANTÁSTICO NA LITERATURALuís Cláudio Nogueira Pedra0Centro de Ensino Superior de Juiz de ForaAs teorias que regem o fantástico são objetos de estudo desde o século XX, muito já se estudou e muito já se disse, porém algo que inquieta a mente e o espírito do ser humano é a busca pela resposta que alivie a sua existência, diante das incertezas materiais e espirituais, ou seja, buscar o real pelo sobrenatural. É muito difícil marcar com exatidão o início do contar estórias, por isso, o mais adequado é permanecer com a hipótese que nos remete a tempos muito antigos, que ainda não são conhecidos pela tradição escrita. Alguns estudiosos, como o grande escritor argentino Jorge Luís Borges, são precisos em afirmar que a forma mais antiga de se narrar histórias é a fantástica, gênero o qual o fez ser conhecido no mundo das letras e pelo qual ele nutre grande apego. Borges afirma: “que os romances realistas começaram a ser produzidos no fim do século XVIII, início do século XIX, enquanto toda a forma de contar seja ela oral ou escrita, começaram com a narrativa fantástica”. O presente artigo tem por objetivo fazer um passeio sobre a história da narrativa fantástica até o século XVIII, mostrando que esse gênero literário não se prende a uma definição categórica, mas, sim, que ele vem atravessando os séculos e tomando as mais variadas formas, ou seja, por ser a subversão do racional e por a razão passar por reajustes conceituais, o fantástico passa por diferentes situações. Situações que misturam a razão, o real, a fé e o sobrenatural, questões que mexem com os dramas dos indivíduos. Palavras-chave: Literatura fantástica. Literatura do medo. Literatura gótica.http://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistaconhecimentoonline/article/view/232 |
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As teorias que regem o fantástico são objetos de estudo desde o século XX, muito já se estudou e muito já se disse, porém algo que inquieta a mente e o espírito do ser humano é a busca pela resposta que alivie a sua existência, diante das incertezas materiais e espirituais, ou seja, buscar o real pelo sobrenatural. É muito difícil marcar com exatidão o início do contar estórias, por isso, o mais adequado é permanecer com a hipótese que nos remete a tempos muito antigos, que ainda não são conhecidos pela tradição escrita. Alguns estudiosos, como o grande escritor argentino Jorge Luís Borges, são precisos em afirmar que a forma mais antiga de se narrar histórias é a fantástica, gênero o qual o fez ser conhecido no mundo das letras e pelo qual ele nutre grande apego. Borges afirma: “que os romances realistas começaram a ser produzidos no fim do século XVIII, início do século XIX, enquanto toda a forma de contar seja ela oral ou escrita, começaram com a narrativa fantástica”. O presente artigo tem por objetivo fazer um passeio sobre a história da narrativa fantástica até o século XVIII, mostrando que esse gênero literário não se prende a uma definição categórica, mas, sim, que ele vem atravessando os séculos e tomando as mais variadas formas, ou seja, por ser a subversão do racional e por a razão passar por reajustes conceituais, o fantástico passa por diferentes situações. Situações que misturam a razão, o real, a fé e o sobrenatural, questões que mexem com os dramas dos indivíduos.
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