A Configuração Subjetiva da Ação do Aprender
No presente artigo, abordamos o tema da aprendizagem no ensino superior examinando a forma singular com que uma aluna subjetiva a experiência de ingresso na universidade e a forma como essa produção subjetiva se expressa em seus processos de aprendizagem no seu primeiro semestre no ambiente universi...
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Universidade Federal de Uberlândia
2019-09-01
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doaj-4328154f169540e2b2cdf3e64ede2d8b2020-11-25T02:40:02ZengUniversidade Federal de UberlândiaObutchénie2526-76472019-09-018811310.14393/OBv3n1.a2019-5059250592A Configuração Subjetiva da Ação do AprenderPilar de AlmeidaAlbertina Mitjáns MartínezNo presente artigo, abordamos o tema da aprendizagem no ensino superior examinando a forma singular com que uma aluna subjetiva a experiência de ingresso na universidade e a forma como essa produção subjetiva se expressa em seus processos de aprendizagem no seu primeiro semestre no ambiente universitário. Sob o enfoque teórico da subjetividade em uma perspectiva histórico-cultural, assumimos a condição subjetiva do aprendiz, reconhecendo que os processos do aprender desenvolvem-se em um indivíduo que pensa, sente e se auto-organiza em meio a sua produção simbólico-emocional. Sob esse enfoque, e utilizando-nos do arcabouço teórico da Teoria da Subjetividade, objetivamos analisar a dinâmica constitutiva da configuração subjetiva da ação do aprender no decorrer dos processos de aprendizagem de uma aluna em seu primeiro semestre de universidade. Enfatizamos o valor heurístico desta categoria teórica ao apresentar um estudo de caso, conduzido no âmbito de pesquisa de doutorado, sob o método construtivo-interpretativo derivado da Epistemologia Qualitativa. Com base em nossas análises, hipotetizamos que o ingresso na universidade favoreceu a constituição de um núcleo de sentidos subjetivos na configuração subjetiva da ação de aprender, na aluna, no contexto universitário. Hipotetizamos ainda que este núcleo de sentidos subjetivos desfavoreceu a mobilização de recursos subjetivos que promovessem emergência da condição de sujeito nos processos de aprendizagem da aluna, no contexto universitário. Por fim, fazemos reflexões sobre desdobramentos de nossas construções teóricas para o trabalho pedagógico nos semestres iniciais do ensino superior.http://www.seer.ufu.br/index.php/Obutchenie/article/view/50592: subjetividade, aprendizagem criativa e ensino superior |
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No presente artigo, abordamos o tema da aprendizagem no ensino superior examinando a forma singular com que uma aluna subjetiva a experiência de ingresso na universidade e a forma como essa produção subjetiva se expressa em seus processos de aprendizagem no seu primeiro semestre no ambiente universitário. Sob o enfoque teórico da subjetividade em uma perspectiva histórico-cultural, assumimos a condição subjetiva do aprendiz, reconhecendo que os processos do aprender desenvolvem-se em um indivíduo que pensa, sente e se auto-organiza em meio a sua produção simbólico-emocional. Sob esse enfoque, e utilizando-nos do arcabouço teórico da Teoria da Subjetividade, objetivamos analisar a dinâmica constitutiva da configuração subjetiva da ação do aprender no decorrer dos processos de aprendizagem de uma aluna em seu primeiro semestre de universidade. Enfatizamos o valor heurístico desta categoria teórica ao apresentar um estudo de caso, conduzido no âmbito de pesquisa de doutorado, sob o método construtivo-interpretativo derivado da Epistemologia Qualitativa. Com base em nossas análises, hipotetizamos que o ingresso na universidade favoreceu a constituição de um núcleo de sentidos subjetivos na configuração subjetiva da ação de aprender, na aluna, no contexto universitário. Hipotetizamos ainda que este núcleo de sentidos subjetivos desfavoreceu a mobilização de recursos subjetivos que promovessem emergência da condição de sujeito nos processos de aprendizagem da aluna, no contexto universitário. Por fim, fazemos reflexões sobre desdobramentos de nossas construções teóricas para o trabalho pedagógico nos semestres iniciais do ensino superior. |
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