Indicadores de condição financeira e incerteza pandémica enquanto desencadeadores de recessão
O objetivo principal deste artigo é investigar as interações entre os Indicadores de Condição Financeira (ICF), enquanto medida de stresse financeiro, o Índice Mundial de Incerteza Pandémica (IMIP), como fator externo, e a probabilidade de recessão. As principais ferramentas de pesquisa são a Anális...
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Universidade do Algarve
2021-05-01
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doaj-431e1a06d3944a8b9b576c614142b2042021-08-02T22:30:16ZengUniversidade do AlgarveDos Algarves: A Multidisciplinary e-Journal2182-55802021-05-0139119132doi:10.18089/DAMeJ.2021.39.7Indicadores de condição financeira e incerteza pandémica enquanto desencadeadores de recessãoGancho Todorov Ganchev0Mariya Paskaleva 1South-West UniversitySouth-West UniversityO objetivo principal deste artigo é investigar as interações entre os Indicadores de Condição Financeira (ICF), enquanto medida de stresse financeiro, o Índice Mundial de Incerteza Pandémica (IMIP), como fator externo, e a probabilidade de recessão. As principais ferramentas de pesquisa são a Análise de Componentes Principais e o Algoritmo de Aprendizagem de Máquina de Modelo Florestal Aleatório. Em particular, combinamos o ICF de onze economias europeias – Bulgária, República Checa, Croácia, Estónia, Hungria, Lituânia, Letónia, Polónia, Roménia, Alemanha e Turquia – com o IMIP, para explicar a atual recessão global. Concluímos que o ICF tradicional e também os fatores não económicos, como o IMIP, são instrumentos indispensáveis para a previsão de pontos de inflexão no ciclo de negócios e probabilidades de recessão, principalmente no que respeita ao confinamento de 2020. Embora isto confirme o papel das influências externas como uma variável explicativa da dinâmica económica, a nossa interpretação é que estes fatores externos não afetam o sistema diretamente, mas por meio de parâmetros monetários, excluindo assim a neutralidade da moeda.https://www.dosalgarves.com/index.php/dosalgarves/article/view/269/282indicadores de condição financeiraincertezarecessão |
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O objetivo principal deste artigo é investigar as interações entre os Indicadores de Condição Financeira (ICF), enquanto medida de stresse financeiro, o Índice Mundial de Incerteza Pandémica (IMIP), como fator externo, e a probabilidade de recessão. As principais ferramentas de pesquisa são a Análise de Componentes Principais e o Algoritmo de Aprendizagem de Máquina de Modelo Florestal Aleatório. Em particular, combinamos o ICF de onze economias europeias – Bulgária, República Checa, Croácia, Estónia, Hungria, Lituânia, Letónia, Polónia, Roménia, Alemanha e Turquia – com o IMIP, para explicar a atual recessão global. Concluímos que o ICF tradicional e também os fatores não económicos, como o IMIP, são instrumentos indispensáveis para a previsão de pontos de inflexão no ciclo de negócios e probabilidades de recessão, principalmente no que respeita ao confinamento de 2020. Embora isto confirme o papel das influências externas como uma variável explicativa da dinâmica económica, a nossa interpretação é que estes fatores externos não afetam o sistema diretamente, mas por meio de parâmetros monetários, excluindo assim a neutralidade da moeda. |
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