PREFERÊNCIA ALIMENTAR DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES: REVELANDO A AUSÊNCIA DE CONHECIMENTO SOBRE A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
A educação nutricional contribui para a difusão da alimentação saudável, sendo que um dos passos iniciais em uma intervenção é o conhecimento do valor subjetivo atribuído aos alimentos ou preparações. O objetivo é descrever o conhecimento de crianças e adolescentes em relação às refeições e ve...
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Universidade Estadual Paulista
2012-08-01
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Series: | Alimentos e Nutrição |
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doaj-43013f7d321d4ce89fb7ad33443af48c2020-11-24T22:10:13ZengUniversidade Estadual PaulistaAlimentos e Nutrição 0103-42352012-08-01233483489PREFERÊNCIA ALIMENTAR DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES: REVELANDO A AUSÊNCIA DE CONHECIMENTO SOBRE A ALIMENTAÇÃO SAUDÁVELRosana Passos CAMBRAIA0Nadja Maria Gomes MURTA1Maria Helena Orlandi CAMPOS2Layane Antunes BOTELHO3 Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde – FCBS – Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde – FCBS – Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde – FCBS – Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde – FCBS – Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri – UFVJM A educação nutricional contribui para a difusão da alimentação saudável, sendo que um dos passos iniciais em uma intervenção é o conhecimento do valor subjetivo atribuído aos alimentos ou preparações. O objetivo é descrever o conhecimento de crianças e adolescentes em relação às refeições e verificar a associação entre preferência, nutrientes e conhecimento alimentar. O trabalho foi divido em duas fases, sendo a primeira um estudo quantitativo realizado com 45 meninas (idade entre 8 a 16 anos), frequentadoras da Vila Educacional de Meninas em Diamantina, Vale do Jequitinhonha (MG). A segunda fase constituiu-se da análise do discurso de entrevistas semi dirigidas realizadas com quatro das adolescentes. As refei- ções foram fotografadas e as meninas apontaram aquelas que consideravam mais e menos saudáveis bem como as mais e menos preferidas, dissertando sobre os motivos da escolha. As entrevistas gravadas e transcritas literalmente foram categorizadas em núcleos de significação sendo realizada a análise do discurso. Os resultados revelaram limitado conhecimento sobre alimentação e nutrição, com justificativas baseadas nos aspectos visuais e atrativos. Tanto quantitativa quanto qualitativamente verificou-se associação entre a refeição preferida e aquela considerada mais saudável, no entanto sem fundamento. Constatouse que, para as escolhas, o componente cognitivo foi o mais utilizado, embora tenha sido mais considerado o conhecimento não científico. Como não há compreensão da função dos alimentos, existe necessidade de um programa de educação nutricional baseado nos valores nutricionais dos alimentos. Práticas alimentares saudáveis devem estar mais ligadas ao conteúdo educativo para melhoria na qualidade da alimentação.http://serv-bib.fcfar.unesp.br/seer/index.php/alimentos/article/view/483/1994Adolescentesalimentaçãocriançaseducação nutricionalpreferência alimentar |
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da alimentação saudável, sendo que um dos passos
iniciais em uma intervenção é o conhecimento do valor
subjetivo atribuído aos alimentos ou preparações. O objetivo
é descrever o conhecimento de crianças e adolescentes
em relação às refeições e verificar a associação entre
preferência, nutrientes e conhecimento alimentar. O trabalho
foi divido em duas fases, sendo a primeira um estudo
quantitativo realizado com 45 meninas (idade entre 8 a 16
anos), frequentadoras da Vila Educacional de Meninas em
Diamantina, Vale do Jequitinhonha (MG). A segunda fase
constituiu-se da análise do discurso de entrevistas semi
dirigidas realizadas com quatro das adolescentes. As refei-
ções foram fotografadas e as meninas apontaram aquelas
que consideravam mais e menos saudáveis bem como as
mais e menos preferidas, dissertando sobre os motivos da
escolha. As entrevistas gravadas e transcritas literalmente
foram categorizadas em núcleos de significação sendo
realizada a análise do discurso. Os resultados revelaram
limitado conhecimento sobre alimentação e nutrição, com
justificativas baseadas nos aspectos visuais e atrativos.
Tanto quantitativa quanto qualitativamente verificou-se
associação entre a refeição preferida e aquela considerada
mais saudável, no entanto sem fundamento. Constatouse
que, para as escolhas, o componente cognitivo foi o
mais utilizado, embora tenha sido mais considerado o conhecimento
não científico. Como não há compreensão da
função dos alimentos, existe necessidade de um programa
de educação nutricional baseado nos valores nutricionais
dos alimentos. Práticas alimentares saudáveis devem estar
mais ligadas ao conteúdo educativo para melhoria na
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