A AUSÊNCIA DO DIÁLOGO NO PROCESSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM SAÚDE NO ENSINO REMOTO: impactos na aprendizagem e na saúde mental de acadêmicos
Neste texto o objetivo é o de analisar as significações que alunos vêm produzindo sobre o processo de formação profissional em saúde no ensino remoto. Com o intuito de alcançar o objetivo proposto, nos apropriamos dos pressupostos teóricos e metodológicos da Pedagogia Freireana especialmente dos pre...
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Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras de Araraquara
2020-12-01
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Series: | Temas em Educação e Saúde |
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doaj-42ddfb7c7bef437583f90d081dc9744f2020-12-31T02:20:42ZengUniversidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Letras de AraraquaraTemas em Educação e Saúde2526-34712020-12-0164866310.26673/tes.v16i2.1440312287A AUSÊNCIA DO DIÁLOGO NO PROCESSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL EM SAÚDE NO ENSINO REMOTO: impactos na aprendizagem e na saúde mental de acadêmicosMesaque Silva Correia0https://orcid.org/0000-0002-0258-7111Neuton Alves Araújo1https://orcid.org/0000-0003-4320-9536Bruna Gabriela Marques2https://orcid.org/0000-0001-6792-1523Universidade Federal do PiauíUniversidade Federal do PiauíUniversidade São Judas TadeuNeste texto o objetivo é o de analisar as significações que alunos vêm produzindo sobre o processo de formação profissional em saúde no ensino remoto. Com o intuito de alcançar o objetivo proposto, nos apropriamos dos pressupostos teóricos e metodológicos da Pedagogia Freireana especialmente dos pressupostos da categoria diálogo. A questão que orientou esta pesquisa foi: Nos discursos dos alunos e professores dos cursos de graduação da área da saúde de uma universidade pública do Piauí, quais as suas possíveis significações (sentidos e significados) produzidas sobre o processo de formação profissional no ensino remoto? Participaram do estudo 10 (dez) acadêmicos, sendo 5 (cinco) do curso de licenciatura em Educação Física e 05 do curso de bacharelado em Psicologia. Especificamente sobre a produção dos dados, se empregou a entrevista semiestruturada que foi realizada no período de 5 a 7 de outubro de 2020. Os resultados da pesquisa evidenciam que o ensino centrado no docente, ancorado na dinâmica da escuta, na impossibilidade de dizer a palavra, de interação e troca de experiências dificulta o processo de produção de conhecimentos. Além disso, os sentidos produzidos a partir dos discursos dos alunos e dos professores investigados, evidenciam que a ausência do diálogo, além de impossibilitar o pronunciamento do mundo através da palavra, institui a cultura do fingir ensinar e do fingir aprender. Para eles, essa situação provoca dor e sofrimento, por se sentirem culpados com relação ao processo de ensino. O que por sua vez, acaba impactando na saúde mental. Consideramos que os sentidos produzidos pelos alunos, dos cursos de Educação Física e Psicologia ao processo de formação profissional em saúde no ensino remoto, os levaram à tomada de consciência quanto ausência do diálogo que dificulta a aprendizagem e impacta na saúde mental.https://periodicos.fclar.unesp.br/tes/article/view/14403formação profissionalensino remotodiálogoaprendizagemsaúde mental |
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Mesaque Silva Correia Neuton Alves Araújo Bruna Gabriela Marques |
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Neste texto o objetivo é o de analisar as significações que alunos vêm produzindo sobre o processo de formação profissional em saúde no ensino remoto. Com o intuito de alcançar o objetivo proposto, nos apropriamos dos pressupostos teóricos e metodológicos da Pedagogia Freireana especialmente dos pressupostos da categoria diálogo. A questão que orientou esta pesquisa foi: Nos discursos dos alunos e professores dos cursos de graduação da área da saúde de uma universidade pública do Piauí, quais as suas possíveis significações (sentidos e significados) produzidas sobre o processo de formação profissional no ensino remoto? Participaram do estudo 10 (dez) acadêmicos, sendo 5 (cinco) do curso de licenciatura em Educação Física e 05 do curso de bacharelado em Psicologia. Especificamente sobre a produção dos dados, se empregou a entrevista semiestruturada que foi realizada no período de 5 a 7 de outubro de 2020. Os resultados da pesquisa evidenciam que o ensino centrado no docente, ancorado na dinâmica da escuta, na impossibilidade de dizer a palavra, de interação e troca de experiências dificulta o processo de produção de conhecimentos. Além disso, os sentidos produzidos a partir dos discursos dos alunos e dos professores investigados, evidenciam que a ausência do diálogo, além de impossibilitar o pronunciamento do mundo através da palavra, institui a cultura do fingir ensinar e do fingir aprender. Para eles, essa situação provoca dor e sofrimento, por se sentirem culpados com relação ao processo de ensino. O que por sua vez, acaba impactando na saúde mental. Consideramos que os sentidos produzidos pelos alunos, dos cursos de Educação Física e Psicologia ao processo de formação profissional em saúde no ensino remoto, os levaram à tomada de consciência quanto ausência do diálogo que dificulta a aprendizagem e impacta na saúde mental. |
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