Summary: | Neste artigo, analiso como brasileiras de classes média e média alta em Los Angeles lidam com o fenômeno da exotização das suas imagens. Observo que, embora originalmente articuladas a partir de Hollywood (Carmen Miranda) nos limites da hierarquia entre as nações e do colonialismo, essas imagens são hoje alimentadas e recriadas também pelos próprios brasileiros. Uma das idéias centrais que defendo aqui é que embora tais imagens inicialmente restrinjam a ação das brasileiras, uma vez que sempre impõem o diálogo com os seus conteúdos, elas não o fazem permanentemente, ou seja, no processo de integração há espaço para a negociação de outras imagens e conteúdos e isto depende de fatores que vão além da exotização em si.<br>This article discusses how middle and upper-middle class Brazilian women deal with their exoticized images in Los Angeles. It points out that although originally articulated from Hollywood (Carmen Miranda), within the limits of the hierarchy of nations and colonialism, today these images are also fed and recreated by Brazilians. One of the central ideas presented is that, despite constraining the movements and actions of the women, imposing on them the need to dialogue with their content, these exotic images do not do it permanently. In other words, in the process of integration, there is always room for negotiation of other images and contents that depend on factor other than exoticization itself.
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