Geração de Curvas IDFs para Cenários Projetados na Cidade de Porto Alegre/RS

Resumo O aumento na frequência de eventos extremos associados às alterações climáticas podem modificar as curvas IDFs existentes. A metodologia para definição de curvas IDF considerando cenários futuros consistiu em calibrar o modelo estocástico para gerar séries sintéticas diárias de precipitação c...

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Main Authors: Adriana Burin Weschenfelder, Eliana Veleda Klering, Rita de Cássia Marques Alves, Éber José de Andrade Pinto
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Meteorologia
Series:Revista Brasileira de Meteorologia
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862019000200201&lng=en&tlng=en
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spelling doaj-429793f772644ffea99511e91a5cebac2020-11-25T01:15:28ZengSociedade Brasileira de MeteorologiaRevista Brasileira de Meteorologia1982-435134220121610.1590/0102-77863340026S0102-77862019000200201Geração de Curvas IDFs para Cenários Projetados na Cidade de Porto Alegre/RSAdriana Burin WeschenfelderEliana Veleda KleringRita de Cássia Marques AlvesÉber José de Andrade PintoResumo O aumento na frequência de eventos extremos associados às alterações climáticas podem modificar as curvas IDFs existentes. A metodologia para definição de curvas IDF considerando cenários futuros consistiu em calibrar o modelo estocástico para gerar séries sintéticas diárias de precipitação com base em dados observados do município de Porto Alegre e gerar séries sintéticas perturbadas a partir de seis MCGs, três cenários A1B, A2 e B1 para os períodos de 2046 a 2065 e 2080 a 2099. Na elaboração das IDFs foram desagregados os dados sintéticos diários, tanto para a linha de base (1974 a 2014), quanto para os cenários projetados, utilizando as relações de desagregação da IDF atual de Porto Alegre. Os resultados obtidos após a calibração indicaram ser o modelo estocástico utilizado eficiente na representação dos dados local. Os resultados encontrados para as projeções no primeiro período indicam que as simulações dos modelos são razoavelmente aplicáveis, sugerindo a utilização da curva IDF atual com uma majoração de 10 a 20% no dimensionamento de obras hidráulicas. Já para o segundo período de projeção em função da grande variabilidade nos resultados encontrados para os diferentes modelos não há confiança na aplicabilidade destas projeções.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-77862019000200201&lng=en&tlng=encurvas de intensidadeduração e frequênciaimpactos mudanças climáticosmodelos de circulação global
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