Notes on the semiotic phenomenology of social discrimination Notes on the semiotic phenomenology of social discrimination
The goal of this paper is to explore the application of some elements of Charles S. Peirce's semiotic phenomenology to the study of social discrimination. Using E. Valentine Daniel's ideas about the "limits of culture" as a point of departure to understand the p...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Pontíficia Universidade Católica de São Paulo
2009-09-01
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Series: | Galáxia |
Online Access: | http://revistas.pucsp.br/index.php/galaxia/article/view/2109 |
Summary: | The goal of this paper is to explore the application of some elements of Charles S. Peirce's semiotic phenomenology to the study of social discrimination. Using E. Valentine Daniel's ideas about the "limits of culture" as a point of departure to understand the process of semeiosis, this article argues that situations of social discrimination are a special case of the phenomenon where the process through which percepts are transformed into (new) concepts is incomplete. The distinctive element here is the fact that the process of social stigmatization is only effective if capable of semiotically manipulating signs associated to group identities. This manipulation reduces the semiotic complexity of the signs associated with whoever is stigmatized. Susan Gal's three processes of semiotic manipulation, namely iconization, recursiveness, and erasure, and Harold Garfinkel's work on degradation ceremonies will be brought into analysis as relevant cases. Notas sobre a fenomenologia semiótica da discriminação social — O objetivo deste artigo é explorar a aplicação de alguns elementos da fenomenologia semiótica de Charles S. Peirce no estudo da discriminação social. Usando as ideias de E. Valentine Daniel a respeito dos "limites da cultura" como ponto de partida, com o intuito de compreender o processo de semeiosis, este artigo argumenta que situações de discriminação social são um caso especial do fenômeno em que o processo por meio do qual percepções transformam-se em (novos) conceitos se dá de modo incompleto. O elemento que faz deste um caso especial é o fato de que o processo de estigmatização social só é efetivo se for capaz de manipular semioticamente signos associados a identidades grupais. Essa manipulação reduz a complexidade semiótica dos signos associados com quem é estigmatizado. Os três processos de manipulação semiótica propostos por Susan Gal — iconização, recursividade, e apagamento (erasure) —, e o trabalho sobre cerimônias de degradação de Harold Garfinkel, serão discutidos como casos relevantes. |
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ISSN: | 1519-311X 1982-2553 |