Prevalência de enteroparasitos em idosos

OBJETIVOS: Avaliar a prevalência de parasitos intestinais em idosos que frequentam um ambulatório geriátrico de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul (RS), e moradores de duas instituições de longa permanência (ILP) do mesmo município. Analisar a presença de enteroparasitos nos animais de estimação des...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Luísa Scheer Ely, Paula Engroff, Gabrielle Tuhtenhagen Lopes, Marcele Werlang, Irênio Gomes, Geraldo Attilio De Carli
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) , Universidade Aberta a Terceira Idade (UnAti)
Series:Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-98232011000400004&lng=en&tlng=en
Description
Summary:OBJETIVOS: Avaliar a prevalência de parasitos intestinais em idosos que frequentam um ambulatório geriátrico de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul (RS), e moradores de duas instituições de longa permanência (ILP) do mesmo município. Analisar a presença de enteroparasitos nos animais de estimação desses idosos. METODOLOGIA: O exame parasitológico das fezes (EPF) foi feito para diagnosticar a presença de parasitos nas fezes dos idosos e dos animais de estimação. Os métodos utilizados para a avaliação dos parasitos intestinais nas fezes foram o exame macroscópico, a técnica de sedimentação espontânea (técnica de Lutz ou Hoffman, Pons e Janer) e o método de Baermann-Moraes. As condições socioeconômicas e higiênicas dos pacientes foram avaliadas e, para aqueles que possuíam animal de estimação, foi aplicado um inquérito com os hábitos de higiene dos animais domésticos. RESULTADOS: Trezentos e dez idosos foram estudados, com idade média de 78,6 ±8,4 anos; 77,1% eram mulheres e 22,9% eram homens. A prevalência de enteroparasitos encontrada foi de 12,9% para os idosos que frequentavam o ambulatório geriátrico e 12,9% para os institucionalizados. Os resultados mostraram que não houve associação entre o animal parasitado e o seu dono, pois nenhum idoso que possuía animal de estimação parasitado apresentou positividade pelo EPF. CONCLUSÃO: A prevalência de enteroparasitos encontrada nos idosos estudados em Porto Alegre foi mais baixa em relação aos dados existentes. Esses resultados mostram que cada região geográfica tem suas peculiaridades socioeconômicas, ambientais e educacionais. Os inquéritos coproparasitológicos devem continuar sendo realizados nos idosos das diferentes regiões do RS e do Brasil para identificar situações particulares, com o objetivo de propor medidas sanitárias e educativas para melhorar o estado de saúde das populações idosas.
ISSN:1809-9823
1981-2256