Didática do ensino de filosofia: uma experiência junto ao IFRN

Trata-se de um relato de experiência na docência de Filosofia[1] junto ao IFRN (Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte), a partir de reflexões obtidas da leitura de textos na área de Ensino de Filosofia, que culminaram na elaboração de minha tese de doutorado. Neste artig...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Maurilio Gadelha Aires
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Centro Universitário Internacional (UNINTER) 2017-12-01
Series:Intersaberes
Subjects:
Online Access:https://uninter.com/intersaberes/index.php/revista/article/view/1327/776
Description
Summary:Trata-se de um relato de experiência na docência de Filosofia[1] junto ao IFRN (Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte), a partir de reflexões obtidas da leitura de textos na área de Ensino de Filosofia, que culminaram na elaboração de minha tese de doutorado. Neste artigo faço uma espécie de apanhado geral sobre o meu entendimento de uma didática para o ensino de Filosofia baseada na problematização e no diálogo, como uma maneira adequada de prática pedagógica do professor. Acredito na ideia de que a Filosofia deva, pela sua própria característica fundacional, ser um método de aproximação da realidade, proporcionando uma reflexão acerca de tudo o que chega a nossa consciência, problematizando de maneira radical sobre as teorias e práticas construídas pelo homem. Defendo a proposta de um ensino que instigue os alunos à reflexão como sendo de extremo valor para que cada um possa se pensar enquanto agente dessa mesma construção histórica. Um bom começo para isso poderia passar pelo exercício de uma criticidade responsável, obtida a partir de um exercício constante da reflexão sobre as várias facetas da realidade humana. Outro ponto que procurei aduzir ao meu fazer pedagógico ao longo desses anos foi um esforço em me balizar numa prática coerente com o meu discurso, tornando-se mesmo um ideal ético. Por isso entendo que, as palavras ditas precisam estar assentadas na prática coerente com o discurso (a questão da probidade), ou seja, o dito precisa se alinhar com o discurso da corporeidade.
ISSN:1809-7286