Fonoaudiologia na escola: a abordagem dialógica como estratégia desmedicalizante

Trata-se de estudo de caso longitudinal sobre um trabalho fonoaudiológico realizado em escola pública da cidade de São Paulo, que buscou fomentar estratégias educacionais não medicalizantes e potencializadoras do aprendizado de crianças com dificuldades escolares. Como aporte teórico-metodológico u...

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Main Authors: Maria Lucia Hage Masini, Jason Gomes Rodrigues Santos
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho 2020-12-01
Series:Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação
Subjects:
Online Access:https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/14572
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spelling doaj-40d9148f80b7452a9f4c70f85a3bb0e92021-03-10T04:02:18ZporUniversidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita FilhoRevista Ibero-Americana de Estudos em Educação1982-55872020-12-0115esp510.21723/riaee.v15iesp5.1457216543Fonoaudiologia na escola: a abordagem dialógica como estratégia desmedicalizanteMaria Lucia Hage Masini0Jason Gomes Rodrigues Santos1Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), São Paulo – SPUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP), São Paulo – SP Trata-se de estudo de caso longitudinal sobre um trabalho fonoaudiológico realizado em escola pública da cidade de São Paulo, que buscou fomentar estratégias educacionais não medicalizantes e potencializadoras do aprendizado de crianças com dificuldades escolares. Como aporte teórico-metodológico utilizou-se a abordagem dialógica de cunho bakhtiniano, que visa a compreensão dos discursos produzidos no espaço escolar, resultantes de um cruzamento de vozes, nem sempre consonantes. Este trabalho, realizado em três etapas, durante dois anos, teve participação de 20 professores, nas duas primeiras etapas e, na terceira, de 48 estudantes dos anos iniciais e 4 professores de seis salas de apoio. A análise dos dados coletados das rodas de conversas das primeiras etapas e das oficinas de linguagem da terceira revelou a existência de múltiplas vozes no processo de aprendizagem dos estudantes, ampliando a compreensão das dificuldades e favorecendo uma mudança de postura dos professores frente ao aprendiz com problemas. Professores mais potentes não só contribuíram para a transformação das dificuldades dos estudantes, devolvendo-os para suas salas regulares, como sentiram-se mais seguros em dar aulas nesses espaços, pois experimentaram suas próprias potências para o trabalho pedagógico. https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/14572EscolaFonoaudiologiaDificuldades de aprendizagemFonoaudiologia educacionalMedicalização
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