Filosofia da amizade: uma proposta
O artifo tenciona desenvolver o conceito da amizade como conceito-base de toda Filosofia Prática. Porém pretende apresentar apenas uma entre as várias argumentações possíveis em favor desta concepção: defende que a amizade, no sentido exposto, seja a solução mais convincente ao problema da intersubj...
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2010-12-01
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doaj-40ac13f3344a428e99963c1ec97b18fd2021-02-02T07:37:18ZengUniversidade Federal de Santa CatarinaEthic@: an International Journal for Moral Philosophy1677-29542010-12-017215116410.5007/1677-2954.2008v7n2p15114223Filosofia da amizade: uma propostaKonrad UtzO artifo tenciona desenvolver o conceito da amizade como conceito-base de toda Filosofia Prática. Porém pretende apresentar apenas uma entre as várias argumentações possíveis em favor desta concepção: defende que a amizade, no sentido exposto, seja a solução mais convincente ao problema da intersubjetividade. A questão é como a concepção da subjetividade pode ser entendida a outros indivíduos, se essa, como o autor defende pode ser compreendida priginariamente somente a partir da auto-referência da primeira pessoa. Para isso, ele faz uso do conceito aristotélico do amor amigável enquanto direcionado a um "heterosautos", identificando como seus momentos tanto o conhecimento e o desejo do outro, como o respeito e a benevolência. Os últimos dois momentos são interpretados como "conversão" da consciência dos primeiros. Por meio dessa "conversão da consciência" a consciência do Outro é estabelecida. Como se trata da conversão de uma consciência concreta, tanto cognitiva quanto volitiva, seu resultado não é um conceito abstrato e geral de uma subjetividade diferente da minha, mas uma relação concreta entre indivíduos que implica um compromisso e a partir da qual forma-se um étos específico da comunidade assim estabelecida.https://periodicos.ufsc.br/index.php/ethic/article/view/17645 |
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O artifo tenciona desenvolver o conceito da amizade como conceito-base de toda Filosofia Prática. Porém pretende apresentar apenas uma entre as várias argumentações possíveis em favor desta concepção: defende que a amizade, no sentido exposto, seja a solução mais convincente ao problema da intersubjetividade. A questão é como a concepção da subjetividade pode ser entendida a outros indivíduos, se essa, como o autor defende pode ser compreendida priginariamente somente a partir da auto-referência da primeira pessoa. Para isso, ele faz uso do conceito aristotélico do amor amigável enquanto direcionado a um "heterosautos", identificando como seus momentos tanto o conhecimento e o desejo do outro, como o respeito e a benevolência. Os últimos dois momentos são interpretados como "conversão" da consciência dos primeiros. Por meio dessa "conversão da consciência" a consciência do Outro é estabelecida. Como se trata da conversão de uma consciência concreta, tanto cognitiva quanto volitiva, seu resultado não é um conceito abstrato e geral de uma subjetividade diferente da minha, mas uma relação concreta entre indivíduos que implica um compromisso e a partir da qual forma-se um étos específico da comunidade assim estabelecida. |
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