ZONEAMENTO AMBIENTAL ACÚSTICO COMO ESTRATÉGIA DE GESTÃO E CONTROLE DA POLUIÇÃO SONORA URBANA

Os impactos da poluição sonora a tornaram uma das mais graves formas de degradação ambiental. Entretanto, considerando o constante crescimento urbano e demográfico, com respectivo aumento e adensamento das fontes de ruído, as ações de controle tornam-se tão complexas, quanto urgentes. Nesse contexto...

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Bibliographic Details
Main Authors: Adriano Bressane, Patricia Satie Mochizuki, Rosana Maria Caram, José Arnaldo Frutuoso Roveda
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Paraná 2016-04-01
Series:Revista Raega: O Espaço Geográfico em Análise
Online Access:http://revistas.ufpr.br/raega/article/view/39831
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spelling doaj-4076ba051b684e07acf6319e0adc313f2020-11-24T22:51:58ZengUniversidade Federal do ParanáRevista Raega: O Espaço Geográfico em Análise1516-41362177-27382016-04-0135014716810.5380/raega.v35i0.3983124444ZONEAMENTO AMBIENTAL ACÚSTICO COMO ESTRATÉGIA DE GESTÃO E CONTROLE DA POLUIÇÃO SONORA URBANAAdriano Bressane0Patricia Satie Mochizuki1Rosana Maria Caram2José Arnaldo Frutuoso Roveda3Universidade Estadual Paulista - UNESPSecretaria do Meio Ambiente - SMAUniversidade de São Paulo - USPUniversidade Estadual Paulista - UNESPOs impactos da poluição sonora a tornaram uma das mais graves formas de degradação ambiental. Entretanto, considerando o constante crescimento urbano e demográfico, com respectivo aumento e adensamento das fontes de ruído, as ações de controle tornam-se tão complexas, quanto urgentes. Nesse contexto, o objetivo do estudo foi desenvolver uma metodologia para o zoneamento acústico como estratégia de controle, integrada ao ordenamento territorial, aplicado como estudo de caso em Rio Claro/SP. Para isso, diretrizes normativas e referências da literatura sobre a cartografia estratégica do ruído, constituíram os principais materiais utilizados. Dessa forma, foram propostos padrões e zonas acústicas associadas à tipologia de uso do solo, proteção de estabelecimentos sensíveis e prevenção de conflitos de vizinhança. Como resultado da aplicação na área de estudo, obteve-se zonas de sensibilidade ao ruído, destinadas à: proteção da biodiversidade urbana (21,0 km²); manutenção de condições salubres em áreas residências, escolas e hospitais (8,3 km²); instalação de estabelecimentos comerciais, de serviços e industriais não incômodos (10,3 km²); prevenção contra a exposição de moradores, trabalhadores e consumidores em áreas de uso diversificado (11,2 km²); condições e extensões territoriais necessárias ao desenvolvimento de atividades ruidosas (9,9 km²). Assim, conclui-se que o procedimento proposto para o zoneamento ambiental acústico pode contribuir com o avanço em soluções aplicáveis ao controle da poluição sonora, colaborando para o alcance de cidades saudáveis e sustentáveis.http://revistas.ufpr.br/raega/article/view/39831
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2177-2738
publishDate 2016-04-01
description Os impactos da poluição sonora a tornaram uma das mais graves formas de degradação ambiental. Entretanto, considerando o constante crescimento urbano e demográfico, com respectivo aumento e adensamento das fontes de ruído, as ações de controle tornam-se tão complexas, quanto urgentes. Nesse contexto, o objetivo do estudo foi desenvolver uma metodologia para o zoneamento acústico como estratégia de controle, integrada ao ordenamento territorial, aplicado como estudo de caso em Rio Claro/SP. Para isso, diretrizes normativas e referências da literatura sobre a cartografia estratégica do ruído, constituíram os principais materiais utilizados. Dessa forma, foram propostos padrões e zonas acústicas associadas à tipologia de uso do solo, proteção de estabelecimentos sensíveis e prevenção de conflitos de vizinhança. Como resultado da aplicação na área de estudo, obteve-se zonas de sensibilidade ao ruído, destinadas à: proteção da biodiversidade urbana (21,0 km²); manutenção de condições salubres em áreas residências, escolas e hospitais (8,3 km²); instalação de estabelecimentos comerciais, de serviços e industriais não incômodos (10,3 km²); prevenção contra a exposição de moradores, trabalhadores e consumidores em áreas de uso diversificado (11,2 km²); condições e extensões territoriais necessárias ao desenvolvimento de atividades ruidosas (9,9 km²). Assim, conclui-se que o procedimento proposto para o zoneamento ambiental acústico pode contribuir com o avanço em soluções aplicáveis ao controle da poluição sonora, colaborando para o alcance de cidades saudáveis e sustentáveis.
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