Contribuição do monitor de eventos no diagnóstico de sintomas

OBJETIVO: Avaliar o poder de contribuição do monitor de eventos sintomáticos no esclarecimento de sintomas. MÉTODOS: Foram estudados 64 pacientes encaminhados para esclarecimento de sintomas e que já haviam sido submetidos à gravação com Holter. Foram monitorizados, durante 15 dias, com gravador com...

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Bibliographic Details
Main Authors: Grupi Cesar J., Barbosa Silvio A., Sampaio Célia R., Moffa Paulo J.
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) 1998-01-01
Series:Arquivos Brasileiros de Cardiologia
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X1998000500001
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spelling doaj-406587548f7f44f2871a3efc261405ca2020-11-24T22:04:54ZengSociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)Arquivos Brasileiros de Cardiologia0066-782X1678-41701998-01-01705309314Contribuição do monitor de eventos no diagnóstico de sintomasGrupi Cesar J.Barbosa Silvio A.Sampaio Célia R.Moffa Paulo J.OBJETIVO: Avaliar o poder de contribuição do monitor de eventos sintomáticos no esclarecimento de sintomas. MÉTODOS: Foram estudados 64 pacientes encaminhados para esclarecimento de sintomas e que já haviam sido submetidos à gravação com Holter. Foram monitorizados, durante 15 dias, com gravador com memória circular com capacidade de registrar uma derivação do ECG (CM5), antes e após ativado pelo paciente. Na vigência de sintomas, o paciente acionava um comando do gravador que provocava a retenção do sinal do ECG, que era, posteriormente, transmitido a uma central via telefone. RESULTADOS: Em dois pacientes não foi possível a realização completa da monitorização, nos restantes, sintomas que motivaram a indicação do exame foram: palpitações (67,7%), tonturas (32,3%), síncopes (29%) e outros (30,6%). Em 85,5% dos pacientes houve relato de sintomas, sendo que em 62,2% houve registro de alterações eletrocardiográficas, relacionadas aos sintomas: taquicardia sinusal, 45,5%; extra-sístoles, 30,3%; taquiarritmia supraventricular, 21,2%; taquicardia ventricular, 3% e bloqueio atrioventricular, 3%. A 1ª transmissão motivada por sintoma ocorreu: 35,5% no 1º dia, 33,9% do 2° ao 5º, 12,9% do 6º ao 10º e 3,2% do 11º ao 15º. Nos pacientes onde a gravação com Holter não permitiu esclarecimento, o gravador de eventos registrou sintomas em 35,5%. CONCLUSÃO: Trata-se de método bem aceito pelos pacientes e capaz de produzir aumento significativo no esclarecimento de sintomas em relação ao Holter.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X1998000500001gravador de eventos sintomáticosarritmias cardíacasmonitorização cardíaca
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