A confusão de línguas e os desafios da psicanálise de grupo em instituição

Este trabalho é uma reflexão sobre os desafios da psicanálise de grupo na instituição. O texto faz uma análise do contexto institucional desde a reforma psiquiátrica, que buscou o enfrentamento da exclusão social, como processo sociohistórico e simbólico que atinge a identidade do portador e a dos f...

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Main Authors: Denise Teles Freire Campos, Pedro Humberto Faria Campos, Carlos Mendes Rosa
Format: Article
Language:English
Published: Conselho Federal de Psicologia
Series:Psicologia: Ciência e Profissão
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932010000300006&lng=en&tlng=en
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spelling doaj-40317c3e71174cd19cf34271a5453c932020-11-24T23:44:16ZengConselho Federal de PsicologiaPsicologia: Ciência e Profissão1982-370330350452310.1590/S1414-98932010000300006S1414-98932010000300006A confusão de línguas e os desafios da psicanálise de grupo em instituiçãoDenise Teles Freire Campos0Pedro Humberto Faria Campos1Carlos Mendes Rosa2Pontifícia Universidade Católica de GoiásUniversidade PaulistaUniversidade PaulistaEste trabalho é uma reflexão sobre os desafios da psicanálise de grupo na instituição. O texto faz uma análise do contexto institucional desde a reforma psiquiátrica, que buscou o enfrentamento da exclusão social, como processo sociohistórico e simbólico que atinge a identidade do portador e a dos familiares. Assim, a relação entre o cuidado com o sofrimento e a assistência à exclusão é discutida sob o prisma da integração e da revalorização da dimensão clínica do tratamento. A distinção entre demanda, necessidade e desejo é retomada para apontar a importância de manter o sujeito portador no centro do modelo. Em seguida, examina-se a confusão de línguas entre psicanálise, psicoterapia e psiquiatria, apontando algumas das principais questões clínicas e sociais relativas ao atual fazer do analista. O presente trabalho se funda na reflexão sobre o trabalho de grupo em instituição, inspirada em atendimentos semanais a três grupos de pacientes de um CAPS, e coloca a transferência e a mediação grupal como dispositivos necessários para o trabalho em grupo. A psicanálise de grupo é sustentada como forma de elaboração do sofrimento psíquico, redirecionando a própria noção de sujeito.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932010000300006&lng=en&tlng=enCentros comunitarios de salud mentalSalud mentalPsicoanálisis de GrupoGrupo
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