Jornalismo, memória, esquecimento: o massacre de Realengo na retrospectiva de Veja
O trabalho versa sobre tensões entre memória e esquecimento presentes nas narrativas jornalísticas. Busca-se compreender, à luz dos conceitos de “dever de memória” e “abuso de esquecimento”, de P. Ricoeur, contradições evidenciadas pelo trabalho de memória operado pelo jornalismo. Para tanto, observ...
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Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo
2013-06-01
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doaj-3f554ad861f145b8b0f046cebff2c9d02020-11-24T21:15:55ZengAssociação Brasileira de Pesquisadores em JornalismoBrazilian Journalism Research1808-40791981-98542013-06-019121422910.25200/BJR.v9n1.2013.514403Jornalismo, memória, esquecimento: o massacre de Realengo na retrospectiva de VejaLeandro Rodrigues Lage0Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)O trabalho versa sobre tensões entre memória e esquecimento presentes nas narrativas jornalísticas. Busca-se compreender, à luz dos conceitos de “dever de memória” e “abuso de esquecimento”, de P. Ricoeur, contradições evidenciadas pelo trabalho de memória operado pelo jornalismo. Para tanto, observa-se episódio da cobertura do massacre de Realengo feita pela revista Veja que se desdobrou em duas edições: a de 28 de dezembro de 2011, em que o periódico apresenta a Retrospectiva de 2011 e dedica uma reportagem à tragédia ocorrida no Rio de Janeiro; e a de 4 de janeiro de 2012, na qual a revista publica a carta de uma professora, testemunha do assassínio, que critica o gesto de lembrança/esquecimento de Veja, tensionando aquele trabalho jornalístico de memória. Aborda-se, ao final, o jornalismo como instância mediadora de memória e, por isso, sujeita aos dilemas da reminiscência, relativos à tessitura da memória frente à textura da experiência dos acontecimentos.https://bjr.sbpjor.org.br/bjr/article/view/514MemóriaEsquecimentoNarrativaAcontecimento |
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Leandro Rodrigues Lage |
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