Summary: | Este artigo objetiva compartilhar experiências de formação de professores de línguas estrangeiras ao longo de propostas que viabilizaram o estágio supervisionado, obrigatório nos cursos de licenciatura em Letras, na modalidade remota. As propostas surgiram da demanda por ações educacionais não-presenciais em função da Pandemia Covid-19, responsável pela suspensão do ano letivo presencial na Universidade Federal do Paraná (UFPR - Brasil). Os resultados iniciais deste estudo, de cunho etnográfico, partem de nossas percepções, como professoras formadoras, responsáveis pelas ações, e dos licenciandos que participaram das experiências remotas de prática de docência e estágio supervisionado, considerando crenças pessoais sobre ensinar-aprender línguas por meio de novas tecnologias. Nossas discussões sobre tais percepções fundamentam-se nas concepções sobre estágio e pesquisa no estágio, de Pimenta e Lima (2011), nas perspectivas de Schön (1994), Tardif e Moscovo (2018) quanto à formação reflexiva de professores, nas visões de Garcia da Cunha (2016) e Nogueira (2011) sobre práticas colaborativas de coensino e coaching e em discussões de Wenger (1998) e Walesko (2019) sobre comunidades de prática. A partir dessas experiências, percepções e reflexões, apresentadas no texto, sugerimos perspectivas e possibilidades de inclusão e utilização das novas tecnologias nas ações de formação docente na modalidade remota, na já citada universidade e em outras instituições de ensino superior do país.
Palavras-chave: formação inicial de professores, estágio obrigatório, ensino remoto emergencial.
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