Summary: | RESUMO Poderia a exposição ostensiva de certos indivíduos e povos converter-se em desaparição? O artigo problematiza os trabalhos artísticos dos paraenses Éder Oliveira e Wagner Almeida à luz de abordagens estéticas e políticas preocupadas com a regulação das disposições afetivas e da comoção (Butler), a significância ética do rosto como interpelação à responsabilidade para com o outro (Lévinas), a dimensão potencialmente política desses gestos artísticos e imagéticos em seu trabalho de identificação e desidentificação de sujeitos (Rancière) e os discursos que envolvem a estética documental na arte (Sekula). Busca-se compreender como tais imagens enquadram diferentes sujeitos e modos de vida, segundo gestos artísticos de regulação dos afetos, do visível e do “audível”.
|