A REINCIDÊNCIA DO ARQUÉTIPO DO HERÓI EM A HORA E A VEZ DE AUGUSTO MATRAGA (2015), DE VINÍCIUS COIMBRA

<p>Este trabalho busca analisar a permanência da simbologia mítica em produções cinematográficas contemporâneas através das adaptações, de forma a identificar que mesmo com reformulações os mitos mantêm-se por meio de narrativas arquetípicas. Especialmente, evidenciamos a constância do mito do...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Sayara Saraiva Pires (UESPI), José Wanderson Lima Torres (UESPI)
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Regional do Cariri 2020-10-01
Series:Macabéa
Subjects:
Online Access:http://periodicos.urca.br/ojs/index.php/MacREN/article/view/2706
Description
Summary:<p>Este trabalho busca analisar a permanência da simbologia mítica em produções cinematográficas contemporâneas através das adaptações, de forma a identificar que mesmo com reformulações os mitos mantêm-se por meio de narrativas arquetípicas. Especialmente, evidenciamos a constância do mito do herói, de modo a enfatizar os diálogos da jornada heroica em consonância com as mudanças sociais. Para tanto, analisamos a obra <strong>A hora e a vez de Augusto Matraga </strong>(2015), de Vinícius Coimbra, adaptação homônima do conto de Guimarães Rosa, identificando os elementos simbólicos que constituem as fases de construção do herói na personagem Augusto Matraga, referenciadas pelas teorias de C. G. Jung (1964/2000) e Joseph Campbell (1995). Constatamos que, assim como a obra de Guimarães, o filme de Coimbra é constituído de elementos simbólicos que permeiam o sertão nordestino, através da figura do sertanejo, engajado por uma jornada heroica.</p>
ISSN:2316-1663